Leilão da Copel Telecom arrecada dois bilhões e 390 milhões de reais para o Estado
09/11/2020
A venda da subsidiária de telecomunicações da Copel arrecadou dois bilhões e 390 milhões de reais. O Fundo Bordeaux, representado pela corretora Planner, venceu o leilão de privatização, realizado nesta segunda-feira na sede da B3, em São Paulo. A empresa foi vendida com ágio de 70,94%, superando em quase um bilhão de reais o preço mínimo estipulado, que era de um bilhão e 400 milhões por 100% das ações. O recurso arrecadado retornará ao caixa da Copel, e vai ampliar os investimentos da estatal na distribuição, transmissão e geração sustentável de energia. Para o governador Carlos Massa Ratinho Junior, o bom resultado demonstra a solidez da companhia e o processo de transparência que acompanhou a privatização, a primeira em 20 anos no Estado.// SONORA RATINHO JUNIOR.//
A Copel Telecom possui 100% da tecnologia em fibra ótica, e é líder deste mercado no Paraná. Ela está presente nos 399 municípios do Estado, com 36 mil quilômetros de cabos que levam internet de alta velocidade a 170 mil clientes. Com a desestatização, a empresa ganha o benefício de concorrer com regras de mercado, o que significa mais agilidade e possibilidade de ofertar novos serviços para o cliente. Os contratos atuais da subsidiária serão respeitados, incluindo todos os contratos com o Governo do Estado, que foram contratados em concorrência pública. De acordo com o diretor-geral da Copel Telecom, Wendell Oliveira, o processo de venda deve ser finalizado até meados do ano que vem, depois de ser analisado por instituições como a Anatel, Agência Nacional de Telecomunicações, e o Cade, Conselho Administrativo de Defesa Econômica.// SONORA WENDELL OLIVEIRA.//
Com o desinvestimento no setor de telecomunicações, a Copel passará a concentrar esforços nas áreas de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica. Em agosto, a estatal já tinha se desfeito da participação na Sercomtel, empresa de telecomunicações que opera em Londrina, no Norte do Estado, que também foi arrematada pelo Fundo Bordeaux. O próximo passo deve ser o desinvestimento na Compagás, onde a Copel detém 51% dos ativos. A ideia, explica o presidente da companhia, Daniel Slaviero, é focar em projetos que garantam a segurança e a eficiência energética.// SONORA DANIEL SLAVIERO.//
O principal projeto da companhia na área é o Paraná Trifásico, que já instalou, neste ano, 2.500 quilômetros de linhas no Estado. Serão 25 mil quilômetros até 2025, em um investimento total superior a dois bilhões de reais. Em janeiro, a Copel começa a implantar o programa Rede Elétrica Inteligente, que vai tornar o sistema da companhia o mais moderno e seguro do país. Na primeira etapa, serão investidos 820 milhões de reais para atender um terço dos clientes da empresa, que representam cerca de um milhão e 500 mil unidades consumidoras. A privatização da Copel Telecom também acompanha um movimento dentro do Governo do Estado, que conta com outros projetos que devem envolver a iniciativa privada, incluindo novas privatizações, concessões e PPPs, as Parcerias Público-Privadas. Outros detalhes podem ser conferidos em xoops.celepar.parana/migracao/secs_aenoticias. (Repórter: Wyllian Soppa)
A Copel Telecom possui 100% da tecnologia em fibra ótica, e é líder deste mercado no Paraná. Ela está presente nos 399 municípios do Estado, com 36 mil quilômetros de cabos que levam internet de alta velocidade a 170 mil clientes. Com a desestatização, a empresa ganha o benefício de concorrer com regras de mercado, o que significa mais agilidade e possibilidade de ofertar novos serviços para o cliente. Os contratos atuais da subsidiária serão respeitados, incluindo todos os contratos com o Governo do Estado, que foram contratados em concorrência pública. De acordo com o diretor-geral da Copel Telecom, Wendell Oliveira, o processo de venda deve ser finalizado até meados do ano que vem, depois de ser analisado por instituições como a Anatel, Agência Nacional de Telecomunicações, e o Cade, Conselho Administrativo de Defesa Econômica.// SONORA WENDELL OLIVEIRA.//
Com o desinvestimento no setor de telecomunicações, a Copel passará a concentrar esforços nas áreas de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica. Em agosto, a estatal já tinha se desfeito da participação na Sercomtel, empresa de telecomunicações que opera em Londrina, no Norte do Estado, que também foi arrematada pelo Fundo Bordeaux. O próximo passo deve ser o desinvestimento na Compagás, onde a Copel detém 51% dos ativos. A ideia, explica o presidente da companhia, Daniel Slaviero, é focar em projetos que garantam a segurança e a eficiência energética.// SONORA DANIEL SLAVIERO.//
O principal projeto da companhia na área é o Paraná Trifásico, que já instalou, neste ano, 2.500 quilômetros de linhas no Estado. Serão 25 mil quilômetros até 2025, em um investimento total superior a dois bilhões de reais. Em janeiro, a Copel começa a implantar o programa Rede Elétrica Inteligente, que vai tornar o sistema da companhia o mais moderno e seguro do país. Na primeira etapa, serão investidos 820 milhões de reais para atender um terço dos clientes da empresa, que representam cerca de um milhão e 500 mil unidades consumidoras. A privatização da Copel Telecom também acompanha um movimento dentro do Governo do Estado, que conta com outros projetos que devem envolver a iniciativa privada, incluindo novas privatizações, concessões e PPPs, as Parcerias Público-Privadas. Outros detalhes podem ser conferidos em xoops.celepar.parana/migracao/secs_aenoticias. (Repórter: Wyllian Soppa)