Jovem com Síndrome de Down que estuda na Rede Estadual de Ensino quer realizar o sonho de ser professora
05/12/2019
Maryan Pereira Putrique, 18 anos, estuda no Colégio Estadual Benedicto João Cordeiro, em Curitiba, e sonha em ser professora. O que essa história tem de diferente de tantas outras é o fato de que Maryan tem Síndrome de Down. Ela está cursando o Curso de Formação de Docentes, ofertado na rede estadual de ensino, há dois anos. Segundo a professora de Maryan, Maria Isabel de Castro dos Santos, a jovem é extremamente dedicada e é um exemplo para o restante da turma.// SONORA MARIA ISABEL.//
Nascida em uma família de professores, Maryan sempre quis seguir a profissão. Ela contou que, quando confidenciou à mãe o desejo, a ideia foi bem recebida.// SONORA MARYAN PEREIRA.//
O primeiro passo foi a matrícula no Curso de Formação de Docentes. Hoje, Maryan está perto de finalizar o segundo de quatro anos de estudos. Ela pretende cursar Pedagogia depois da formatura. Sandra Eliza Bianchi, pedagoga da instituição, não esconde que ficou apreensiva quando soube que a escola receberia uma estudante com Síndrome de Down. A chegada da jovem ao colégio, segundo Sandra, mexeu com a rotina dos professores, que precisaram repensar e reorganizar a forma de ensinar.// SONORA SANDRA BIANCHI.//
Sandra explicou, por exemplo, que as avaliações são adaptadas para a jovem. Muitas vezes, por meio de uma conversa mais informal, o professor consegue trabalhar o conteúdo com a estudante. Em outros momentos, são utilizadas músicas ou imagens - ela adora desenhar, inclusive. A pedagoga também destacou que a convivência com Maryan é enriquecedora não só para os professores, mas para quem está ao lado da adolescente em sala. Esse ano, por exemplo, os alunos tiveram uma disciplina voltada à Educação Especial. No caso dos colegas de Maryan, o caminho percorrido foi o inverso da maioria das turmas: eles aprenderam na teoria o que já vinham vivenciando na prática desde 2018. Melissa Souza, de 16 anos, é uma das amigas e companheiras de turma de Maryan, e relatou que a convivência com ela é uma experiência muito especial para todos da classe.// SONORA MELISSA SOUZA.//
Atualmente, Maryan faz estágio na Apae, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais. Ela ensaiou com as crianças da Escola de Estimulação e Desenvolvimento, ligada a Apae, uma adaptação de “João e Maria” encenada no fim do mês de novembro. Na peça, interpretou a madrasta dos protagonistas e afirmou estar realizando um sonho.// SONORA MARYAN PEREIRA.//
A Secretaria de Estado da Educação e do Esporte oferece cursos profissionalizantes ligados ao Ensino Médio ou subsequentes, como o que Maryan Frequenta. É possível conferir outros detalhes sobre estes cursos, as escolas que oferecem e demais informações no site educacao.pr.gov.br. (Repórter: Wyllian Soppa)
Nascida em uma família de professores, Maryan sempre quis seguir a profissão. Ela contou que, quando confidenciou à mãe o desejo, a ideia foi bem recebida.// SONORA MARYAN PEREIRA.//
O primeiro passo foi a matrícula no Curso de Formação de Docentes. Hoje, Maryan está perto de finalizar o segundo de quatro anos de estudos. Ela pretende cursar Pedagogia depois da formatura. Sandra Eliza Bianchi, pedagoga da instituição, não esconde que ficou apreensiva quando soube que a escola receberia uma estudante com Síndrome de Down. A chegada da jovem ao colégio, segundo Sandra, mexeu com a rotina dos professores, que precisaram repensar e reorganizar a forma de ensinar.// SONORA SANDRA BIANCHI.//
Sandra explicou, por exemplo, que as avaliações são adaptadas para a jovem. Muitas vezes, por meio de uma conversa mais informal, o professor consegue trabalhar o conteúdo com a estudante. Em outros momentos, são utilizadas músicas ou imagens - ela adora desenhar, inclusive. A pedagoga também destacou que a convivência com Maryan é enriquecedora não só para os professores, mas para quem está ao lado da adolescente em sala. Esse ano, por exemplo, os alunos tiveram uma disciplina voltada à Educação Especial. No caso dos colegas de Maryan, o caminho percorrido foi o inverso da maioria das turmas: eles aprenderam na teoria o que já vinham vivenciando na prática desde 2018. Melissa Souza, de 16 anos, é uma das amigas e companheiras de turma de Maryan, e relatou que a convivência com ela é uma experiência muito especial para todos da classe.// SONORA MELISSA SOUZA.//
Atualmente, Maryan faz estágio na Apae, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais. Ela ensaiou com as crianças da Escola de Estimulação e Desenvolvimento, ligada a Apae, uma adaptação de “João e Maria” encenada no fim do mês de novembro. Na peça, interpretou a madrasta dos protagonistas e afirmou estar realizando um sonho.// SONORA MARYAN PEREIRA.//
A Secretaria de Estado da Educação e do Esporte oferece cursos profissionalizantes ligados ao Ensino Médio ou subsequentes, como o que Maryan Frequenta. É possível conferir outros detalhes sobre estes cursos, as escolas que oferecem e demais informações no site educacao.pr.gov.br. (Repórter: Wyllian Soppa)