Jornal Cândido deste mês discute a realidade do mercado editorial brasileiro
22/02/2019
O ano passado foi ruim para o mercado editorial brasileiro, que ficou prejudicado por causa da crise das grandes redes de livrarias. Mas, com a virada do ano, há novas apostas e perspectivas, como aponta Mariana Sanchez na reportagem de capa da edição de fevereiro do jornal Cândido. Mariana apresenta os palpites e as reflexões dos editores para 2019. Já Fernanda Diamant, coeditora da revista de livros Quatro Cinco Um e curadora da Festa Literária Internacional de Paraty, diz que a nova situação política e social do país está rendendo uma reação editorial. Os editores também listam os autores e os livros em que vão apostar neste ano. O jornal Cândido publica com exclusividade trechos de dois desses lançamentos: o novo romance de Luiz Ruffato, O verão tardio, e a estreia na prosa do poeta e tradutor Guilherme Gontijo Flores, História de Joia. Um dos lançamentos previstos pelo selo Biblioteca Paraná para 2019 também ganha espaço. Trata-se de Narrativas gráficas curitibanas, livro escrito pelo artista e pesquisador José Aguiar que resgata os últimos dois séculos de publicação de charges, cartuns e histórias em quadrinhos na imprensa da capital do Paraná. Na coluna Pensata, o escritor Luiz Bras escreve sobre a falta de “legitimação cultural” que a literatura de ficção científica sofre no Brasil. Em um bate-papo com o jornalista José Carlos Fernandes, a poeta curitibana Alice Ruiz, que participou do projeto Um Escritor na Biblioteca no ano passado, revê a própria carreira e fala, entre outros assuntos, sobre a militância em causas feministas. O jornal Cândido tem tiragem mensal de 3 mil exemplares e é distribuído gratuitamente na Biblioteca Pública do Paraná e em diversos pontos de cultura de Curitiba. O jornal também circula em todas as bibliotecas públicas e escolas de ensino médio do Estado. É enviado, pelo correio, para assinantes a diversas partes do Brasil. (Repórter: Amanda Laynes)