Investigação com apoio do governo federal sobre a variante delta no Paraná completa uma semana
15/07/2021
O grupo que investiga a circulação da variante delta no Paraná completou, nesta quinta-feira, sete dias de trabalho. Nesse período foram compilados e amplificados dados sobre os sete casos confirmados até esta quarta, para definir o grau da transmissão da variante no Estado, além da realização de entrevistas de campo com as redes de contato primária, secundária e até terciária. Há expectativa da divulgação de um relatório detalhado ao final do trabalho. Só então será possível identificar transmissão comunitária, quando se torna impossível confirmar a origem do vírus, segundo recomendação do Ministério da Saúde. As prefeituras também estão trabalhando para isolarem os suspeitos. As equipes do Episus, Programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do Sistema Único de Saúde, montaram duas frentes de investigação no Paraná: uma em Londrina e outra em Francisco Beltrão. Os técnicos estão apurando os confirmados de Apucarana, Rolândia, Mandaguari e Francisco Beltrão. O Paraná já tem um novo caso confirmado, em São José dos Pinhais. A investigação envolve servidores do Ministério da Saúde, Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde, as vigilâncias dos municípios que apresentam casos confirmados e o Laboratório Central do Estado. O secretário da Saúde, Beto Preto, disse que este é um trabalho investigativo minucioso, e por isso foi solicitado o apoio do Ministério da Saúde.// SONORA BETO PRETO.//
Segundo Nota Técnica no Ministério da Saúde, as variantes de atenção ou preocupação, como a delta, que surgiu na Índia em outubro de 2020, são consideradas importantes devido às mutações que podem conduzir ao aumento da transmissibilidade e ao agravamento da situação epidemiológica nas áreas onde forem identificadas. O Paraná confirmou apenas a transmissão local, quando há registro de casos em um mesmo núcleo. Já a prefeitura de São Paulo declarou transmissão comunitária nesta quarta. O Brasil já registrou 27 casos da variante delta em sete estados: além do Paraná, Maranhão, Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Goiás e Minas Gerais. Para efeito de investigação, são considerados os casos confirmados pelo método RT-PCR, com sequenciamento positivo para variante Delta no Estado do Paraná a partir de abril. A investigação faz a coleta de informações de casos considerados suspeitos, que são as pessoas com síndrome gripal ou síndrome respiratória aguda grave que tiveram contato próximo com o caso confirmado. Outros detalhes podem ser conferidos em xoops.celepar.parana/migracao/secs_aenoticias. (Repórter: Wyllian Soppa)
Segundo Nota Técnica no Ministério da Saúde, as variantes de atenção ou preocupação, como a delta, que surgiu na Índia em outubro de 2020, são consideradas importantes devido às mutações que podem conduzir ao aumento da transmissibilidade e ao agravamento da situação epidemiológica nas áreas onde forem identificadas. O Paraná confirmou apenas a transmissão local, quando há registro de casos em um mesmo núcleo. Já a prefeitura de São Paulo declarou transmissão comunitária nesta quarta. O Brasil já registrou 27 casos da variante delta em sete estados: além do Paraná, Maranhão, Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Goiás e Minas Gerais. Para efeito de investigação, são considerados os casos confirmados pelo método RT-PCR, com sequenciamento positivo para variante Delta no Estado do Paraná a partir de abril. A investigação faz a coleta de informações de casos considerados suspeitos, que são as pessoas com síndrome gripal ou síndrome respiratória aguda grave que tiveram contato próximo com o caso confirmado. Outros detalhes podem ser conferidos em xoops.celepar.parana/migracao/secs_aenoticias. (Repórter: Wyllian Soppa)