Instituto Ambiental do Paraná promove queima controlada no Parque Estadual de Vila Velha, nos Campos Gerais

07/08/2019
O Instituto Ambiental do Paraná, IAP, em parceria com o Corpo de Bombeiros, brigada de incêndio do Parque Estadual de Vila Velha e a Universidade Positivo promoveram nessa terça-feira uma queima controlada na vegetação do Parque de Vila Velha, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais. O objetivo é proteger a área de espécies invasoras. O fogo faz com que a vegetação volte ao estágio natural, protegendo os campos, savanas e estepes. Da área total da unidade de conservação apenas 20% podem ser queimados por época, que vai de junho até o início de setembro. A ação faz parte de um projeto de pesquisa da Universidade Positivo, para promover o manejo florestal e instaurar a biodiversidade dos campos naturais do sul do Brasil. O gerente do parque, Juarez Baskoski, explica que esta é uma época estratégica do ano para o trabalho, por não interferir na reprodução das espécies locais. // SONORA JUAREZ BASKOSKI //
A bióloga, professora e coordenadora do projeto de pesquisa da Universidade Positivo, Leila Maranho, diz que o ecossistema da vegetação do parque é propenso ao fogo natural, porque apresenta caracterização de regeneração e resistência. Ela explica que o trabalho de queima controlada tem o objetivo tem garantir a biodiversidade. // SONORA LEILA MARANHO //
O método é usado desde 2014 no parque e consiste na aplicação de fogo controlado em áreas selecionadas de campos naturais para desmatar as espécies invasoras e restaurar os ecossistemas. O objetivo é recuperar o ecossistema da forma mais próxima possível à época de criação do parque, na década de 1960. O Paraná foi um dos primeiros estados a implantar essa ferramenta de recuperação de forma não experimental, e os primeiros estudos começaram em 2009, em parceria com a Universidade Positivo e a Universidade Federal do Paraná. (Repórter: Rodrigo Arend)