Instituto Água e Terra orienta sobre como proteger pinguins que chegam ao Litoral do Paraná

25/06/2020
Nesta época do ano, é comum o aparecimento de pinguins no Litoral do Paraná. O Instituto Água e Terra, IAT, vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, em parceria com o Centro de Estudos do Mar da Universidade Federal do Paraná, orienta como o cidadão deve agir caso encontre essas aves no Litoral. A principal medida é sempre procurar o atendimento de órgãos competentes. Caso a ave esteja em situação muito precária, é preciso dar proteção enquanto não chega o atendimento especializado. Se possível, é indicado isolar a área, protegendo o pinguim do ataque de animais domésticos. Caso a ave esteja sem reação ou sem conseguir se movimentar, a dica é usar uma toalha seca, enrolar o animal e colocá-lo em uma caixa de papelão aberta até que o resgate chegue. Mais de 30 pinguins já foram registrados no Litoral do Estado neste mês. A espécie que mais aparece na costa paranaense vem da argentina: é o Pinguim-de-Magalhães, que se desloca pelas correntes marítimas em busca de alimento. Atualmente, 15 pinguins estão em atendimento médico no Litoral, processo que pode levar até 90 dias. A bióloga Gisley Paula Vidolin, chefe do Setor de Fauna do IAT, destaca que o Centro de Reabilitação da Fauna Marinha, da UFPR, recupera os animais até que possam ser devolvidos para a natureza. // SONORA GISLEY PAULA VIDOLIN //

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A equipe de resgate, vinculada ao Centro de Reabilitação, atua da 7 da manhã às 6 da tarde. Os telefones para contato são o 0800 642 33 41, ou o 41 9 9213-8746. Também é possível acionar as Secretarias Municipais do Meio Ambiente e o Corpo de Bombeiros, que participam da rede de colaboração. (Repórter: Wyllian Soppa)