Instituto Agronômico do Paraná vai integrar pesquisa sobre doenças do milho safrinha
13/09/2019
O Iapar, Instituto Agronômico do Paraná, vai integrar um trabalho conjunto para investigar o controle de doenças foliares em todas as regiões produtoras de milho segunda safra no Brasil. A ação também vai contar com a participação da Embrapa, de universidades, cooperativas, empresas de experimentação agronômica e multinacionais fabricantes de agroquímicos. O projeto foi decidido durante reunião técnica nesta quinta-feira, em Londrina. A proposta é uma ampliação da rede de pesquisas já conduzida em âmbito estadual sob coordenação do Iapar, Copacol e a empresa Tagro Tecnologia Agropecuária. Em operação há quatro anos, a rede paranaense já realizou 32 ensaios, instalados nos principais municípios produtores do Estado. Foram avaliados cerca de 40 fungicidas que estão disponíveis no mercado ou com registro especial temporário. Segundo o pesquisador do Iapar que gerencia o projeto, Adriano Custódio, serão conduzidos 20 ensaios nos biomas Mata Atlântica, que engloba Paraná e São Paulo, e Cerrado, que engloba Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, a partir do próximo ano. Mancha branca, mancha de cercóspora, helmintosporiose comum e ferrugem polissora são os principais focos do estudo.
Segundo o pesquisador, estima-se que para algumas doenças 1% de área foliar afetada pode resultar em 43 quilos por hectare de redução na produtividade da lavoura.
O novo projeto será conduzido sob liderança do Iapar, Embrapa Milho e Sorgo, Centro de Pesquisas da Copacol, Universidade de Rio Verde e a empresa Tagro Tecnologia Agropecuária. Antes secundária, a segunda safra de milho cresceu em importância e atualmente ocupa a maior área de plantio no Paraná. De acordo com o Departamento de Economia Rural da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, neste ano foram cultivados dois milhões e 200 mil hectares, que renderam 13 milhões e 400 mil toneladas do grão. Em âmbito nacional, foram cultivados 12 milhões e 600 mil toneladas, com uma produção de 73 milhões e 800 mil toneladas. Os dados são da Companhia Nacional de Abastecimento. Paraná, Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul são os maiores produtores de milho segunda safra. (Repórter: Wyllian Soppa)
Segundo o pesquisador, estima-se que para algumas doenças 1% de área foliar afetada pode resultar em 43 quilos por hectare de redução na produtividade da lavoura.
O novo projeto será conduzido sob liderança do Iapar, Embrapa Milho e Sorgo, Centro de Pesquisas da Copacol, Universidade de Rio Verde e a empresa Tagro Tecnologia Agropecuária. Antes secundária, a segunda safra de milho cresceu em importância e atualmente ocupa a maior área de plantio no Paraná. De acordo com o Departamento de Economia Rural da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, neste ano foram cultivados dois milhões e 200 mil hectares, que renderam 13 milhões e 400 mil toneladas do grão. Em âmbito nacional, foram cultivados 12 milhões e 600 mil toneladas, com uma produção de 73 milhões e 800 mil toneladas. Os dados são da Companhia Nacional de Abastecimento. Paraná, Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul são os maiores produtores de milho segunda safra. (Repórter: Wyllian Soppa)