Inscrições para concurso de arquitetura do novo planetário em Pinhais entram no mês final

29/04/2024
Terminam em menos de um mês as inscrições para que arquitetos e engenheiros interessados em apresentar projetos arquitetônicos para o planetário que será construído no Parque da Ciência Newton Freire Maia, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Após a conclusão da obra, o novo planetário será o mais moderno da América Latina e um dos maiores do Brasil. O concurso público é organizado pelo Fundepar, o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional, que premiará o vencedor com 60 mil reais, além de contratá-lo para a elaboração dos projetos legais e executivos e do orçamento de referência de arquitetura e engenharia, com apoio financeiro de 338 mil reais. O segundo e o terceiro colocados também receberão 25 mil reais e 15 mil reais respectivamente. As fichas de inscrição precisam ser preenchidas até às seis horas da tarde do dia 28 de maio e devem ser feitas pelo sistema Sic.Cultura. Para acessá-lo, é preciso se cadastrar como Agente Cultural. No site do Fundepar também é possível consultar o edital resumido e o edital completo. Segundo o edital, os projetos devem apresentar conceitos de “uma visão arquitetônica única e inovadora do planetário, assegurando que este se torne um marco educacional, cultural, turístico e científico na região”. O planetário vai ser construído para projetar o céu em alta resolução, promovendo uma experiência imersiva e de alta tecnologia. Os projetos também devem contemplar a revitalização e o paisagismo da trilha do Rio Canguiri, que fica dentro do Parque da Ciência. A previsão é que as obras recebam um investimento total de 40 milhões de reais, fazendo com que o parque tenha capacidade para receber mais de 140 mil pessoas anualmente. Podem participar arquitetos e engenheiros diplomados, que estejam legalmente habilitados e cadastrados perante o Conselho de Arquitetura e Urbanismo ou o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia. As inscrições podem ser feitas individualmente como pessoas físicas, em grupo ou por meio de pessoa jurídica. A comissão julgadora será multidisciplinar, composta por profissionais de diferentes áreas, com representantes do poder público, academia e da classe de arquitetos e engenheiros do Estado. Os projetos serão avaliados a partir de nove critérios: contextualização; implantação; programa de necessidades; organização do conjunto; técnica construtiva; ecoeficiência; conforto e desempenho; flexibilidade; e acessibilidade. Cada membro da banca vai dar uma nota, de 0 a 10, para os projetos em cada um dos critérios. Aqueles que tiverem pontuação inferior a 7 em algum dos pontos de avaliação serão desclassificados. (Repórter: Gabriel Ramos)