Informe do Instituto Água e Terra mostra crescimento na exploração de água mineral no Paraná

26/04/2021
O volume comercializado de água mineral no Paraná passou de 205 milhões para 264 milhões de litros entre 2010 a 2019. No mesmo período, o valor de comercialização teve aumento de 92%. Os dados constam no Informe Mineral divulgado pela Divisão de Geologia do Instituto Água e Terra, da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo. O documento foi elaborado com base no Relatório Anual de Lavra entregue pelos mineradores à Agencia Nacional de Mineração, durante os anos de 2010 a 2019. O desempenho da água mineral envasada está subdividido pelo tipo de embalagem, além da água transferida para composição de produtos industrializados. Predominou a comercialização de água mineral em garrafão. Logo atrás vem a garrafa plástica. O Paraná também colocou no mercado 5 milhões e 300 mil copos de água em 2019. Enquanto a venda de garrafas de vidro diminuiu. Ainda de acordo com o Informe, em 2019 o Estado registrou 31 empresas do ramo de exploração de água mineral, distribuídas em 26 municípios. Juntas, recolheram um milhão e 410 mil reais em Compensação Financeira pela atividade. O município produtor é o maior beneficiário da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais e fica com 60% dos recursos; o Estado com 15%; os municípios afetados com 15% e demais órgãos 10%. Quanto ao setor de vendas da bebida envasada, entre outros incentivos, a cadeia recebeu apoio do Governo do Estado do Paraná, no ano passado, por meio de decreto que retirou a água mineral do regime de Substituição Tributária. Na prática, o Paraná deixou de cobrar imposto antecipado da venda de água mineral. Isso representa queda nos preços final e, consequentemente, desafoga o setor. O comportamento da quantidade comercializada nas diferentes embalagens e da transferida para a composição de produtos industrializados, assim como o valor de comercialização de 2010 a 2019 podem ser observados na tabela e nos gráficos presentes no Informe. O documento está disponível para consulta no site do Instituto Água e Terra. (Repórter: Marcelo Galliano)