Índice de desemprego do Paraná chega a 4,8% em 2023, menor taxa anual desde 2014

16/02/2024
O índice de desemprego continua em queda no Paraná. Em 2023, a taxa ficou em 4,8%, 1,2 ponto percentual menor que no ano anterior. É o menor nível anual desde 2014, quando o Estado chegou a 4% de desemprego, como mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua, divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE. A taxa paranaense também fica bem abaixo da média nacional, de 7,8% no ano passado. É a quinta melhor do País, atrás de Rondônia, Mato Grosso, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Já no trimestre encerrado em dezembro, a desocupação ficou em 4,7% no Estado, se mantendo estável em relação ao trimestre anterior, que era de 4,6%. O índice também ficou mais baixo na comparação ao quarto trimestre de 2022, quando o desemprego foi de 5,1%. Mais uma vez, o resultado do Paraná é melhor do que a média nacional, que teve um índice de 7,4% nos últimos três meses do ano. O governador Carlos Massa Ratinho Junior destaca que os resultados são um reflexo de outros bons indicadores econômicos do Paraná. // SONORA RATINHO JUNIOR //

Segundo a PNAD Contínua, o Estado também atingiu, no quarto trimestre de 2023, o maior contingente de empregados no setor privado na série histórica do IBGE, iniciada no primeiro trimestre de 2012. São três milhões e 280 mil pessoas, 30 mil a mais que nos três meses anteriores e 99 mil a mais na comparação com o quarto trimestre de 2022. Entre estas, 82% do total têm carteira assinada, também o maior número da série histórica. Com esse índice, o Paraná é o terceiro estado com a maior taxa de pessoas em empregos formais no Brasil, com os três estados do Sul liderando a contratação com carteira assinada no setor privado. Já um milhão e 870 mil trabalhadores estavam ocupados informalmente no Paraná no período. A taxa de subutilização também está em queda, chegando a 10% nos últimos três meses do ano, o menor índice da década. São 644 mil pessoas subutilizadas na força de trabalho ampliada, o que inclui as pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada. (Repórter: Gustavo Vaz)