Imunossuprimidos: conheça sintomas, cuidados e saiba quem faz parte deste grupo

16/07/2024
O sistema imunológico é responsável pela proteção do corpo contra vírus, bactérias ou agentes estranhos. Funciona como uma espécie de exército, que protege o organismo de infecções prejudiciais. No entanto, para algumas pessoas esse sistema pode apresentar falhas. É o caso dos imunossuprimidos. No Paraná, entre janeiro e junho, 948 pessoas foram internadas por complicações resultantes de imunodeficiência. No mesmo período, também ocorreram três mortes. De acordo com o Ministério da Saúde, fazem parte desse grupo pessoas com HIV/Aids; portadores de imunodeficiência primária grave e doenças autoimunes; transplantados; pacientes em terapia renal substitutiva e pessoas que fazem uso contínuo de imunossupressores, que são medicamentos que evitam a rejeição do órgão transplantado. As imunodeficiências são classificadas como primárias ou secundárias e podem ser diagnosticadas através de exames como os de sangue e testes de pele. As primárias estão presentes desde o nascimento, causadas por doenças congênitas ou defeitos genéticos. Já as secundárias se desenvolvem ao longo da vida, por doenças crônicas e prolongadas, como diabetes e câncer, ou pelo uso de imunossupressores. Atualmente, mais de 480 doenças relacionadas às imunodeficiências estão catalogadas, como câncer, Síndrome de DiGeorge e diabetes. Embora os sintomas possam variar, essas pessoas tendem a contrair infecções com grande frequência, normalmente do tipo respiratório. Segundo o secretário de Estado da Saúde, César Neves, em alguns casos, essas condições aparecem ainda na infância, por isso é importante que os pais fiquem atentos a sintomas como fortes reações vacinais. // SONORA CÉSAR NEVES //

Uma considerável parte dos portadores de imunodeficiência ainda apresentam infecções bacterianas graves que podem até mesmo evoluir para casos de pneumonia. Outros sintomas comuns são febre, perda de peso e apetite, dores abdominais e diarreias crônicas. A vacinação desempenha um papel crucial na proteção dessas pessoas, uma vez que elas enfrentam um risco maior de contrair doenças graves. Para essas pessoas, a imunização não é apenas uma opção, mas uma necessidade vital. As vacinas ajudam a fortalecer a capacidade de defesa contra vírus e bactérias que poderiam resultar em complicações sérias ou até mesmo fatais. (Repórter: Gustavo Vaz)