Impacto da seca vai além da falta de água: prejudica agricultura, saúde e agrava riscos de incêndios
24/08/2021
A partir desta quarta-feira, o abastecimento de água em Jandaia do Sul, no Vale do Ivaí, vai entrar em sistema de rodízio, no modelo 24 horas com e 24 horas sem água. Na quinta, a população de Jardim Alegre também vai passar a ser abastecida em sistema de rodízio.
14 cidades da Região Metropolitana de Curitiba, incluindo a Capital, já têm o fornecimento de água no sistema de rodízio. Pranchita e Santo Antônio do Sudoeste também passam por rodízio no abastecimento.
No Norte Pioneiro, Santo Antônio da Platina, Ibaiti, Quatiguá, Siqueira Campos, Carlópolis e Jacarezinho seguem em alerta no abastecimento. Na Região Oeste e Sudoeste, Goioerê, Iretama e Medianeira. Já em Cascavel, a Sanepar passou a utilizar a captação do Lago Municipal para ajudar na produção e atender a demanda da cidade.
A implementação do rodízio e o alerta para uso racional da água foram adotados pela Sanepar para diminuir os efeitos da crise hídrica que atinge o Paraná há mais de um ano.
O diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Julio Gonchorosky, destaca que essa falta de chuvas é consequência da degradação ambiental em todo o planeta.// SONORA JULIO GONCHOROSKY.//
A seca provoca impactos que vão além do fornecimento de água para abastecimento público, como a produção agrícola, aumento no número de incêndios e também de problemas de saúde.
No início de agosto, o governo estadual publicou o quarto decreto de emergência hídrica no Paraná.
Em julho, houve mil 505 focos de queimadas no Estado, 125% a mais que no mesmo mês de 2020. Já nos primeiros dias de agosto, as ocorrências mais que dobraram.
O alerta de risco alto de incêndio continua vermelho na maior parte do estado, conforme mapa divulgado no fim de semana pelo Simepar. Isso acontece pela falta de chuvas, umidade do ar mais baixa e temperatura, sendo que esse cenário só vai mudar com a ocorrência de chuvas mais volumosas no estado.
Na área da agricultura, as perdas provocadas pela estiagem afetam toda a cadeia alimentar. Sem chuvas significativas no momento do plantio de grãos, muitos produtores atrasaram a semeadura, fazendo com que a produção do milho, por exemplo, sofresse impacto de pragas e de geadas fora dos ciclos convencionais.
O chefe do Departamento de Economia Rural da Secretaria do Estado da Agricultura, Salatiel Turra, explica que a consequência disso é o grão 124% mais caro do que no ano passado, com reflexos na criação de frango, peixe e porco.// SONORA SALATIEL TURRA.//
O tempo seco também facilita o surgimento de doenças, destaca o pneumopediatra José Orlando Nonino.// SONORA JOSÉ ORLANDO NONINO.//
O médico também dá algumas dicas de como prevenir essas doenças.// SONORA JOSÉ ORLANDO NONINO.//
Os idosos também sentem mais os efeitos da estiagem. Rinite, sinusite e asma atingem mais os idosos neste período, ou se agravam com a baixa umidade do ar.
As mudanças do clima, que afetam todas as regiões do mundo, não têm precedentes, de acordo com dados da ONU, Organização das Nações Unidas.
Eventos climáticos extremos, como ondas de calor, chuvas fortes e secas em todas as partes do mundo, estão ficando mais frequentes e mais severos. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais mostram que todas as regiões tiveram aumento nas temperaturas médias.
Neste momento de crise hídrica, é importante que a população ajude a economizar água, evitando o desperdício, fechando a torneira quando lavar as mãos ou a louça; tomar banhos rápidos; e verificar possíveis vazamentos.
Mais dicas sobre como economizar água neste momento de crise hídrica, acesse o site www.aen.pr.gov.br. (Repórter: Felippe Salles)
14 cidades da Região Metropolitana de Curitiba, incluindo a Capital, já têm o fornecimento de água no sistema de rodízio. Pranchita e Santo Antônio do Sudoeste também passam por rodízio no abastecimento.
No Norte Pioneiro, Santo Antônio da Platina, Ibaiti, Quatiguá, Siqueira Campos, Carlópolis e Jacarezinho seguem em alerta no abastecimento. Na Região Oeste e Sudoeste, Goioerê, Iretama e Medianeira. Já em Cascavel, a Sanepar passou a utilizar a captação do Lago Municipal para ajudar na produção e atender a demanda da cidade.
A implementação do rodízio e o alerta para uso racional da água foram adotados pela Sanepar para diminuir os efeitos da crise hídrica que atinge o Paraná há mais de um ano.
O diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Julio Gonchorosky, destaca que essa falta de chuvas é consequência da degradação ambiental em todo o planeta.// SONORA JULIO GONCHOROSKY.//
A seca provoca impactos que vão além do fornecimento de água para abastecimento público, como a produção agrícola, aumento no número de incêndios e também de problemas de saúde.
No início de agosto, o governo estadual publicou o quarto decreto de emergência hídrica no Paraná.
Em julho, houve mil 505 focos de queimadas no Estado, 125% a mais que no mesmo mês de 2020. Já nos primeiros dias de agosto, as ocorrências mais que dobraram.
O alerta de risco alto de incêndio continua vermelho na maior parte do estado, conforme mapa divulgado no fim de semana pelo Simepar. Isso acontece pela falta de chuvas, umidade do ar mais baixa e temperatura, sendo que esse cenário só vai mudar com a ocorrência de chuvas mais volumosas no estado.
Na área da agricultura, as perdas provocadas pela estiagem afetam toda a cadeia alimentar. Sem chuvas significativas no momento do plantio de grãos, muitos produtores atrasaram a semeadura, fazendo com que a produção do milho, por exemplo, sofresse impacto de pragas e de geadas fora dos ciclos convencionais.
O chefe do Departamento de Economia Rural da Secretaria do Estado da Agricultura, Salatiel Turra, explica que a consequência disso é o grão 124% mais caro do que no ano passado, com reflexos na criação de frango, peixe e porco.// SONORA SALATIEL TURRA.//
O tempo seco também facilita o surgimento de doenças, destaca o pneumopediatra José Orlando Nonino.// SONORA JOSÉ ORLANDO NONINO.//
O médico também dá algumas dicas de como prevenir essas doenças.// SONORA JOSÉ ORLANDO NONINO.//
Os idosos também sentem mais os efeitos da estiagem. Rinite, sinusite e asma atingem mais os idosos neste período, ou se agravam com a baixa umidade do ar.
As mudanças do clima, que afetam todas as regiões do mundo, não têm precedentes, de acordo com dados da ONU, Organização das Nações Unidas.
Eventos climáticos extremos, como ondas de calor, chuvas fortes e secas em todas as partes do mundo, estão ficando mais frequentes e mais severos. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais mostram que todas as regiões tiveram aumento nas temperaturas médias.
Neste momento de crise hídrica, é importante que a população ajude a economizar água, evitando o desperdício, fechando a torneira quando lavar as mãos ou a louça; tomar banhos rápidos; e verificar possíveis vazamentos.
Mais dicas sobre como economizar água neste momento de crise hídrica, acesse o site www.aen.pr.gov.br. (Repórter: Felippe Salles)