Imbituvão: projeto da Unicentro ajuda a mapear riquezas e potenciais florestais do Paraná
09/04/2025
Pesquisadores da Unicentro têm instruído pequenos agricultores a fazer manejo florestal sustentável em propriedades rurais na região Centro-Sul. O projeto Imbituvão, que funciona há mais de 15 anos, trabalha nas frentes de pesquisa e extensão com o foco em ações na Floresta Ombrófila Mista. Além do plantio de grãos e criação de animais, comuns na região, o projeto permite a expansão das possibilidades de renda dos agricultores com o cultivo de árvores e apicultura. Com ajuda do Instituto de IDR-Paraná, o projeto mapeou 36 propriedades com potencial de trabalhar o manejo florestal na região da bacia hidrográfica do Rio Imbituvão. Dessas terras, 24 passaram a integrar os experimentos do projeto, totalizando 9,54 hectares distribuídos em 53 parcelas permanentes da Floresta. O coordenador do Imbituvão, professor Afonso Figueiredo Filho, explicou que a primeira fase do projeto focou no diagnóstico das propriedades selecionadas. // SONORA AFONSO FIGUEIREDO FILHO //
A primeira medição feita pela equipe foi em 2011, com esse processo sendo refeito a cada três anos para acompanhamento. As saídas a campo do projeto permitem coletar fragmentos de diversas espécies, que são analisadas no Laboratório de Manejo Florestal e resultam em dezenas de pesquisas científicas de mestrado e doutorado. Outra ação de destaque do Imbituvão foi a ajuda a agricultores da região na adesão ao projeto Estradas com Araucárias, da Embrapa, com apoio do Governo do Estado. A iniciativa incentivou financeiramente produtores rurais a plantar araucárias na beira de estradas e nos limites de suas propriedades, pagando mil reais a cada 100 araucárias plantadas por ano. Os recursos são de empresas que pagam multas como compensação dos gases de efeito estufa que emitem. Atualmente em sua quinta fase, o Imbituvão tem trabalhado com o controle da uva-do-japão. Segundo Afonso Figueiredo Filho, essa é uma espécie invasora, que atrapalha o crescimento de outras árvores nativas, como as araucárias. // SONORA AFONSO FIGUEIREDO FILHO //
A equipe também tem trabalhado com o plantio de mudas de araucárias, erva-mate e outras espécies. Três propriedades têm sido espaço desses experimentos, localizadas em Ivaí, São Mateus e Inácio Martins. (Repórter: Gustavo Vaz)
A primeira medição feita pela equipe foi em 2011, com esse processo sendo refeito a cada três anos para acompanhamento. As saídas a campo do projeto permitem coletar fragmentos de diversas espécies, que são analisadas no Laboratório de Manejo Florestal e resultam em dezenas de pesquisas científicas de mestrado e doutorado. Outra ação de destaque do Imbituvão foi a ajuda a agricultores da região na adesão ao projeto Estradas com Araucárias, da Embrapa, com apoio do Governo do Estado. A iniciativa incentivou financeiramente produtores rurais a plantar araucárias na beira de estradas e nos limites de suas propriedades, pagando mil reais a cada 100 araucárias plantadas por ano. Os recursos são de empresas que pagam multas como compensação dos gases de efeito estufa que emitem. Atualmente em sua quinta fase, o Imbituvão tem trabalhado com o controle da uva-do-japão. Segundo Afonso Figueiredo Filho, essa é uma espécie invasora, que atrapalha o crescimento de outras árvores nativas, como as araucárias. // SONORA AFONSO FIGUEIREDO FILHO //
A equipe também tem trabalhado com o plantio de mudas de araucárias, erva-mate e outras espécies. Três propriedades têm sido espaço desses experimentos, localizadas em Ivaí, São Mateus e Inácio Martins. (Repórter: Gustavo Vaz)