IDR-Paraná terá em Londrina horto de plantas medicinais, aromáticas e condimentares
13/08/2024
O IDR-Paraná, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná, lança nesta sexta-feira, em Londrina, no Norte do Estado, a pedra fundamental do Horto de Plantas Medicinais, Aromáticas e Condimentares Pesquisadora Beatriz Rugani Ribeiro de Castro. Devem participar do evento os secretários da Agricultura e do Abastecimento, Natalino Avance de Souza, e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona. O horto vai operar com abordagem multifacetada e foco na preservação da biodiversidade, principalmente a local e ameaçada. A instituição conta com um acervo de 135 espécies em cultivo permanente. Com a estruturação do horto, a expectativa é que esse número ultrapasse 400. No âmbito do desenvolvimento tecnológico, o horto possibilitará otimizar técnicas de cultivo, extração e processamento de princípios bioativos. Essas pesquisas explorarão as propriedades medicinais, aromáticas e condimentares com o objetivo de averiguar a possibilidade da criação de bioinsumos e o aprimoramento de produtos. Bioinsumos são produtos naturais que podem ser utilizados no manejo sustentável de pragas e doenças das lavouras. Podem substituir ou complementar agroquímicos, reduzindo os impactos ambientais e protegendo a saúde do agricultor e do consumidor. O horto será instalado em uma área de 10 mil metros quadrados na sede de pesquisa do IDR-Paraná, em Londrina. Contará com estufas, canteiros para o cultivo das plantas e laboratórios para análise química e desenvolvimento de produtos, além de sistema de irrigação e salas de preparo e treinamento. O horto será impulsionado por parcerias estratégicas com universidades, centros de pesquisa e o setor privado. O horto levará o nome da pesquisadora Beatriz Rugani Ribeiro de Castro. Recém-formada em Agronomia pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, ligada à USP, Beatriz Castro ingressou no quadro de servidores do antigo Iapar, Instituto Agronômico do Paraná, em 1985, para integrar a equipe do icônico cientista Milton Alcover, que iniciara na instituição trabalho pioneiro com plantas medicinais, aromáticas e condimentares, em uma linha de pesquisa à época denominada de “plantas potenciais”. (Repórter: Victor Luís)