IDR-Paraná apresenta a produtores e técnicos sua 41ª cultivar de feijão, a IPR Cardeal

12/12/2023
O IDR-Paraná, Instituto de Desenvolvimento Rural, apresentou nesta terça-feira, no Polo de Pesquisa e Inovação da entidade em Pato Branco, sua nova cultivar de feijão, a IPR Cardeal, que tem como alvo o segmento de exportação, particularmente a indústria de enlatados e conservas. É a cultivar 41 de feijão desenvolvida pelo IDR-Paraná. Com destaque para os grãos avermelhados de tamanho superior e cozimento rápido, o produto deve ganhar mercado internacional também pela coloração intensa, que se mantém após ficar de molho ou cozido. Em alguns países o feijão pré-cozido é vendido em embalagens de vidro e a coloração é um atrativo. O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, destacou o potencial da nova cultivar.// SONORA NORBERTO ORTIGARA.//

Segundo o presidente do IDR-Paraná, Natalino Avance de Souza, fazer pesquisa é um processo oneroso, por isso o Instituto, ao longo da história iniciada em 1972 com a criação do Iapar, tem desenvolvido cultivares que se ajustam à agricultura local.// SONORA NATALINO AVANCE DE SOUZA.//

A cultivar do grupo comercial vermelho tipo DKR IPR Cardeal tem alto desempenho agronômico. Ela é semiprecoce, tem potencial produtivo que pode passar de três toneladas e meia por hectare e apresenta bom comportamento frente às principais doenças que afetam a cultura. A IPR Cardeal é indicada para ser cultivada nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, podendo ser plantada tanto na safra das águas como da seca. A partir de agora as sementes devem ser multiplicadas pelos parceiros. A expectativa é que estejam com os agricultores já na próxima safra. O Paraná é um dos maiores produtores nacionais de feijão. No ano passado, somadas as três safras, foram produzidas 681 mil toneladas. Este ano a primeira safra, com a colheita já tendo início, tem previsão de mais de 175 mil toneladas, redução de 12% em relação às 199 mil toneladas do ciclo anterior devido à pouca luminosidade, erosões, alagamentos e lixiviação do solo. Todos os detalhes você confere no site www.aen.pr.gov.br. (Repórter: Felippe Salles)