IAT realiza primeira ação de fiscalização ostensiva aérea no Oeste do Paraná
07/02/2024
O IAT, Instituto Água e Terra, divulgou nesta quarta-feira os detalhes da primeira grande operação de fiscalização ostensiva aérea de 2024. A força-tarefa ocorreu entre os dias 29 e 31 de janeiro, na região Oeste do Paraná, e buscou combater crimes ambientais. Foram monitorados 47 pontos nos municípios de Ramilândia, Matelândia, São Miguel do Iguaçu, Itaipulândia, Missal, Medianeira e Foz do Iguaçu. Houve, ainda, uma vistoria no Parque Nacional do Iguaçu. Possíveis Autos de Infração Ambiental e multas estão sob análise técnica. A ação foi organizada pelo novo setor de fiscalização aérea do órgão ambiental, que passou a contar com um helicóptero exclusivo desde o fim do ano passado. Contou também com o apoio do Batalhão de Polícia Ambiental-Força Verde, da Marinha do Brasil e das prefeituras. O chefe do escritório regional do IAT de Foz do Iguaçu, Carlos Antonio Pitton, faz um balanço da operação.// SONORA CARLOS ANTONIO PITTON.//
Os principais problemas foram verificados em Foz do Iguaçu. Duas áreas de transbordo de resíduo sólido estavam atendendo de forma ilegal, já que o licenciamento permitia apenas o armazenamento temporário antes da destinação correta do produto final. Já em Itaipulândia, a operação constatou que a base náutica do município não possuía licenciamento para a atividade, acarretando em riscos para os usuários e possíveis confrontos com indígenas que habitam a região. Além disso, a equipe de fiscalização atendeu a requerimentos do Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais; denúncias do Ministério Público; e sobrevoou obras de infraestrutura que estão sendo executadas pelo Governo do Estado em parceria com a União, como a ampliação do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu, a duplicação da BR-469, obras da Perimetral Leste e a implantação da nova rodovia estadual entre Ramilândia e Santa Helena. A operação também fiscalizou a instalação do aquário de Foz do Iguaçu, obras de saneamento básico da Sanepar e as prainhas da região Oeste do Paraná, margeando o lago de Itaipu, e demais áreas verdes com possíveis ameaças antrópicas. Com a estruturação do setor a partir da exclusividade do transporte aéreo, a intenção é que ocorra uma força-tarefa a cada 45 dias por regional do IAT, ampliando o poder de fiscalização do órgão ambiental. (Repórter: Felippe Salles)
Os principais problemas foram verificados em Foz do Iguaçu. Duas áreas de transbordo de resíduo sólido estavam atendendo de forma ilegal, já que o licenciamento permitia apenas o armazenamento temporário antes da destinação correta do produto final. Já em Itaipulândia, a operação constatou que a base náutica do município não possuía licenciamento para a atividade, acarretando em riscos para os usuários e possíveis confrontos com indígenas que habitam a região. Além disso, a equipe de fiscalização atendeu a requerimentos do Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais; denúncias do Ministério Público; e sobrevoou obras de infraestrutura que estão sendo executadas pelo Governo do Estado em parceria com a União, como a ampliação do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu, a duplicação da BR-469, obras da Perimetral Leste e a implantação da nova rodovia estadual entre Ramilândia e Santa Helena. A operação também fiscalizou a instalação do aquário de Foz do Iguaçu, obras de saneamento básico da Sanepar e as prainhas da região Oeste do Paraná, margeando o lago de Itaipu, e demais áreas verdes com possíveis ameaças antrópicas. Com a estruturação do setor a partir da exclusividade do transporte aéreo, a intenção é que ocorra uma força-tarefa a cada 45 dias por regional do IAT, ampliando o poder de fiscalização do órgão ambiental. (Repórter: Felippe Salles)