IAT devolve gato-maracajá à natureza após 10 meses de reabilitação e treino

17/09/2024
Setembro foi de festa para o setor de fauna do escritório regional do IAT de Cornélio Procópio, no Norte Pioneiro. Após uma saga de dez meses, os técnicos conseguiram devolver à natureza um gato-maracajá. A fêmea tinha pouco mais de 30 dias quando chegou ao IAT, em dezembro do ano passado, após solicitação de um morador da área rural da região que percebeu que o animal estava perdido, sem mãe, que havia morrido. Ali, em parceria com IPEVS, Instituto de Pesquisa em Vida Selvagem e Meio Ambiente – Centro de Apoio à Fauna Silvestre, começou o longo processo de tratamento e reabilitação. Foram meses de dedicação de uma equipe multidisciplinar, formada por biólogos, médicos veterinários e agentes de meio ambiente, para fazer com que o animal aprendesse a viver sem a mãe, mas com treinamentos voltados para readaptação à vida silvestre. O convívio diário rendeu o batismo da gata-maracajá, que passou a ser chamada de Lua pelos técnicos, e muita emoção na despedida, como contou o agente de execução do IAT de Cornélio Procópio, Rodrigo Araújo Carvalho. // SONORA RODRIGO ARAÚJO CARVALHO // 

A bióloga responsável pelo IPEVS, Renata Alfredo, explica que o gato maracajá é uma espécie de felino silvestre de ocorrência em todo Brasil, com exceção da caatinga, de hábito noturno e com habilidades para escalar árvores. // SONORA RENATA ALFREDO // 

Renata Alfredo acrescentou que é importantíssimo que as pessoas entrem em contato com o IAT e com o IPEVS no caso de encontrar algum animal silvestre. // SONORA RENATA ALFREDO //

Ao avistar animais machucados ou vítimas de maus-tratos, tráfico ilegal ou cativeiro irregular, o cidadão deve entrar em contato com a Ouvidoria do IAT ou a Polícia Militar do Paraná. Se preferir, a pessoa pode ligar para o Disque Denúncia 181 e informar de forma objetiva e precisa a localização e o que aconteceu com o animal. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem fazer o atendimento. (Repórter: Gustavo Vaz)