IAT conclui Piracema com R$ 265 mil em multas e 194,68 quilos de peixe apreendidos

27/02/2024
O IAT divulgou nesta terça-feira o balanço da fiscalização realizada durante o defeso da Piracema, período de restrição à pesca de espécies nativas para preservar a reprodução dos peixes. Foram cinco forças-tarefas organizadas pelo órgão ambiental com apoio do Batalhão de Polícia Ambiental-Força Verde desde 1º de novembro, com apreensão de 195 quilos de peixe, emissão de 92 Autos de Infração Ambiental e aplicação de 265.482 reais em multas. As operações ocorreram em 36 municípios do Paraná, com um total de 2.152 quilômetros de navegação, e resultaram na captura de diversos equipamentos de pesca: foram 8.110 metros de redes de malhas diversas; 46 molinetes e carretilhas; uma tarrafa; 74 espinhéis; 3.815 metros de cordas de espinhéis; 48 boias loucas; 97 caniços de bambu; 336 anzóis de galho; 35 samburas; 132 galões de espera; um motor elétrico; três arpões; dois conjuntos de apetrechos de pesca; oito covos; sete fisgas e um passaguá. A restrição da pesca durante o defeso é determinada pelo IAT há mais de 15 anos. Considerando o comportamento migratório e de reprodução das espécies nativas, a pesca é proibida na bacia hidrográfica do Rio Paraná. A partir desta quinta-feira, a pesca volta a ser permitida, seguindo a legislação ambiental. O gerente de Monitoramento e Fiscalização do instituto, Alvaro César de Góes, destacou como foi feito o trabalho de proteção das bacias durante o período pelo IAT. // SONORA ALVARO CÉSAR DE GÓES //

Entre as espécies protegidas no período estão bagre, dourado, jaú, pintado, lambari, mandi-amarelo, mandi-prata e piracanjuva. Não entram as espécies consideradas exóticas, que foram introduzidas no meio ambiente pelo homem, como carpa, corvina, tilápia e tucunaré, e peixes híbridos, que são resultantes do cruzamento de duas espécies. O IAT também averiguou denúncias de venda ilegal de peixes em comércio. A lei de crimes ambientais define multas a partir de 1.200 reais por pescador, acrescidos de 100 reais a cada material proibido apreendido e mais 20 por quilo pescado. As carnes apreendidas foram doadas a instituições que desenvolvem trabalhos sociais. (Repórter: Gustavo Vaz)