Hospital de Livros muda a vida de detentos da Penitenciária de Ponta Grossa, nos Campos Gerais
03/02/2020
Conhecido como Hospital de Livros, o setor de recuperação de publicações, instalado na Penitenciária Estadual de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, já recuperou cerca de 6 mil exemplares de bibliotecas penais, escolas municipais e do Instituto Pegaí – Leitura Grátis. Além das restaurações, o projeto também já ilustrou e imprimiu alguns cordéis, recebeu prêmio de boas práticas e tem mudado a vida de detentos da unidade. Com o objetivo de proporcionar aos presos uma oportunidade de profissionalização e remição de pena, o Hospital de Livros restaura exemplares danificados e os disponibiliza novamente à comunidade. O vice-diretor da penitenciária, William Daniel de Lima Ribas, destacou que o projeto teve uma boa evolução desde o início, em 2016. // SONORA WILLIAM RIBAS // Com 47 restauradores em atividade, o projeto tem saldo de mais de 1.800 livros recuperados e 886 cordéis produzidos.
Os livros chegam ao Hospital com os mais diversas problemas e, muitas vezes, precisam, inclusive, de uma nova capa. Com base na história lida, os próprios presos criam capas ilustradas. Para viabilizar o projeto, logo no início, o Instituo Pegaí disponibilizou à unidade todo o equipamento necessário para o trabalho, como papel, caneta, cola, guilhotina e prensa. No ano passado, o Sistema de Controle de Execuções Penais doou computador, impressora, máquina fotográfica e outros materiais de restauração. Mais de 800 pessoas, entre professores e estudantes universitários da região, escritores e autoridades, já visitaram as instalações do Hospital de Livros, que também recebeu menção honrosa no 3º prêmio Boas Práticas em Gestão, promovido pela Associação dos Juízes Federais do Brasil. Além disso, recentemente, a unidade foi convidada pela Secretaria Municipal de Educação de Ponta Grossa a expôr trabalhos na Feira do Livro. (Repórter: Rodrigo Arend)
Os livros chegam ao Hospital com os mais diversas problemas e, muitas vezes, precisam, inclusive, de uma nova capa. Com base na história lida, os próprios presos criam capas ilustradas. Para viabilizar o projeto, logo no início, o Instituo Pegaí disponibilizou à unidade todo o equipamento necessário para o trabalho, como papel, caneta, cola, guilhotina e prensa. No ano passado, o Sistema de Controle de Execuções Penais doou computador, impressora, máquina fotográfica e outros materiais de restauração. Mais de 800 pessoas, entre professores e estudantes universitários da região, escritores e autoridades, já visitaram as instalações do Hospital de Livros, que também recebeu menção honrosa no 3º prêmio Boas Práticas em Gestão, promovido pela Associação dos Juízes Federais do Brasil. Além disso, recentemente, a unidade foi convidada pela Secretaria Municipal de Educação de Ponta Grossa a expôr trabalhos na Feira do Livro. (Repórter: Rodrigo Arend)