Homem com dois transplantes e criança com coração novo: sistema paranaense salva vidas
31/07/2024
Nilson José Dybas completa 52 anos em 10 de outubro. Isso oficialmente. Desde 2015 ele também celebra aniversário no dia 15 de setembro e três de novembro. O empresário, que mora em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, precisou passar por dois transplantes de fígado no intervalo de cinco anos depois de ser diagnosticado com esteatose hepática e ter uma trombose biliar. Além de ser um caso raro por precisar de dois transplantes, Nilson conta que tem sangue AB+, considerado o mais raro de todos os tipos. No primeiro procedimento, foram 33 dias de espera. No segundo, 37. O Sistema Estadual de Transplantes conta com aproximadamente 700 profissionais, incluindo 23 equipes. Além disso, o governo estadual disponibiliza infraestrutura aérea e terrestre para o transporte de órgãos, incluindo nove veículos próprios e 12 aeronaves. Em 2023, foram 137 missões aéreas para o transporte de 211 órgãos. Neste ano, são 64 missões e 155 órgãos transportados até o momento. De acordo com o ranking Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, divulgado há poucos dias, o Paraná se mantém na liderança entre os estados com mais doações e transplantes. Entre janeiro e junho foram 648 notificações de potenciais doadores, que resultaram em 242 doações efetivas. O número de transplantes registrou um crescimento de 12% em comparação com 2023. Transplantes de fígado como os realizados por Nilson aconteceram 148 vezes nos primeiros seis meses do ano. De acordo com o médico Bruno Hideo, responsável clínico pelo transplante cardíaco pediátrico do Hospital Pequeno Príncipe, o tempo de espera ainda é grande na fila. // SONORA BRUNO HIDEO //
Em agosto, Jalisson Duarte, de 14 anos, completa 11 como transplantado. Ele recebeu um rim aos quatro anos, depois de passar por sessões de hemodiálise três vezes por semana desde que tinha um ano. Da época, ele pouco se lembra, mas se emociona ao falar sobre o que significa. // SONORA JALISSON DUARTE //
A mãe de Jalisson, Joice Duarte, conta que a vida da família mudou. Foi preciso sair de Itapejara D’Oeste, no Sudoeste, e deixar empregos para o tratamento do único filho. // SONORA JOICE DUARTE //
Entre janeiro e junho, houve quatro transplantes de coração em crianças de zero a 18 anos. Além disso, outros nove transplantes de rim, cinco de fígado e 18 de córnea. Atualmente, são 51 crianças na lista de espera por algum órgão no Paraná. (Repórter: Gustavo Vaz)
Em agosto, Jalisson Duarte, de 14 anos, completa 11 como transplantado. Ele recebeu um rim aos quatro anos, depois de passar por sessões de hemodiálise três vezes por semana desde que tinha um ano. Da época, ele pouco se lembra, mas se emociona ao falar sobre o que significa. // SONORA JALISSON DUARTE //
A mãe de Jalisson, Joice Duarte, conta que a vida da família mudou. Foi preciso sair de Itapejara D’Oeste, no Sudoeste, e deixar empregos para o tratamento do único filho. // SONORA JOICE DUARTE //
Entre janeiro e junho, houve quatro transplantes de coração em crianças de zero a 18 anos. Além disso, outros nove transplantes de rim, cinco de fígado e 18 de córnea. Atualmente, são 51 crianças na lista de espera por algum órgão no Paraná. (Repórter: Gustavo Vaz)