Grande Reserva Mata Atlântica vai potencializar Antonina e Morretes, no Litoral
19/02/2020
Antonina e Morretes são parte fundamental da Grande Reserva Mata Atlântica, iniciativa paranaense que reúne quase uma centena de pessoas em torno de projetos de turismo sustentável entre o Sul de São Paulo e o Norte de Santa Catarina. O remanescente da mata é hoje de menos de 7% da cobertura original. O objetivo do movimento é alçá-lo de floresta. Marcos Cruz Alves, do Instituto A Mudança Que Queremos, explica que o movimento não tem dono e a meta é a união de esforços dos setores público, privado e terceiro setor em prol do desenvolvimento sustentável na região, gerando trabalho e renda com a mata estática, mas sempre com o compromisso da preservação.// SONORA MARCOS CRUZ ALVES.//
A Secretaria Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Turismo e a Paraná Turismo abraçam a ideia. A entidade que promove as belezas naturais do Estado inclusive vai participar do Expo Turismo Paraná 2020 com um estande sobre a Grande Reserva Mata Atlântica. O objetivo é fomentar ainda mais a iniciativa. A Mata Atlântica conta com espécies únicas de árvores, flores e animais. Uma das inspirações é o Parque do Iberá, na Argentina, que é um dos maiores destinos turísticos do mundo e usa esse conceito de portais de acesso. A Grande Reserva Mata Atlântica é dividida em cinco macrorregiões: Lagamar Norte e Alto Ribeira, em São Paulo; Alto Montana e Araucárias, entre São Paulo e Curitiba; Serra do Mar Lagamar, na Baía de Paranaguá, Pontal do Paraná, Morretes, Antonina e Guaraqueçaba; e Serra do Mar Sul, de Matinhos - no Paraná - a São Francisco do Sul, em Santa Catarina. A Serra do Mar Lagamar, onde o projeto decolou, conta com cinco portais de acesso: Graciosa, em Morretes e Antonina; Vale do Gigante, em Antonina; Ilhas, em toda a costa paranaense; Guaraguaçu, em Paranaguá e Pontal do Paraná; e Guaraqueçaba. Antonina e Morretes, que contam com trilhas, montanhas, riachos e áreas rurais preservadas, são as bases de dois portais de acesso à Mata Atlântica. Segundo Marcos Cruz Alves, essa estruturação integrada permite contato facilitado com as principais empresas de turismo. A meta, conforme ressaltou, é atingir quem está disposto a fazer turismo por mais cidades, em pacotes de 10 a 15 dias, por exemplo.// SONORA MARCOS CRUZ ALVES.//
A iniciativa foi lançada oficialmente em meados de 2018 e o trabalho colaborativo tem garantido a expansão da ideia. Tiago Choinski, gerente do escritório da Serra Verde Express em Morretes e diretor de projetos da Agência de Desenvolvimento do Turismo Sustentável do Litoral do Paraná, conta que uma das ideias é se posicionar melhor no mercado para atrair novos interessados de outros Estados e países. Ele participa do grupo de trabalho da Grande Reserva Mata Atlântica na cadeira da empresa.// SONORA TIAGO CHOINSKI.//
Antonina e Morretes são cidades históricas do Paraná, berços dos primeiros ciclos econômicos, e abrigam o Pico Paraná e o Pico Marumbi. Além da Grande Reserva Mata Atlântica, são tentativas de resgate da cultura regionalizada a Maria Fumaça, o turismo do Vale do Gigante, os produtos típicos e iniciativas próprias de empresários locais. (Repórter: Amanda Laynes)
A Secretaria Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Turismo e a Paraná Turismo abraçam a ideia. A entidade que promove as belezas naturais do Estado inclusive vai participar do Expo Turismo Paraná 2020 com um estande sobre a Grande Reserva Mata Atlântica. O objetivo é fomentar ainda mais a iniciativa. A Mata Atlântica conta com espécies únicas de árvores, flores e animais. Uma das inspirações é o Parque do Iberá, na Argentina, que é um dos maiores destinos turísticos do mundo e usa esse conceito de portais de acesso. A Grande Reserva Mata Atlântica é dividida em cinco macrorregiões: Lagamar Norte e Alto Ribeira, em São Paulo; Alto Montana e Araucárias, entre São Paulo e Curitiba; Serra do Mar Lagamar, na Baía de Paranaguá, Pontal do Paraná, Morretes, Antonina e Guaraqueçaba; e Serra do Mar Sul, de Matinhos - no Paraná - a São Francisco do Sul, em Santa Catarina. A Serra do Mar Lagamar, onde o projeto decolou, conta com cinco portais de acesso: Graciosa, em Morretes e Antonina; Vale do Gigante, em Antonina; Ilhas, em toda a costa paranaense; Guaraguaçu, em Paranaguá e Pontal do Paraná; e Guaraqueçaba. Antonina e Morretes, que contam com trilhas, montanhas, riachos e áreas rurais preservadas, são as bases de dois portais de acesso à Mata Atlântica. Segundo Marcos Cruz Alves, essa estruturação integrada permite contato facilitado com as principais empresas de turismo. A meta, conforme ressaltou, é atingir quem está disposto a fazer turismo por mais cidades, em pacotes de 10 a 15 dias, por exemplo.// SONORA MARCOS CRUZ ALVES.//
A iniciativa foi lançada oficialmente em meados de 2018 e o trabalho colaborativo tem garantido a expansão da ideia. Tiago Choinski, gerente do escritório da Serra Verde Express em Morretes e diretor de projetos da Agência de Desenvolvimento do Turismo Sustentável do Litoral do Paraná, conta que uma das ideias é se posicionar melhor no mercado para atrair novos interessados de outros Estados e países. Ele participa do grupo de trabalho da Grande Reserva Mata Atlântica na cadeira da empresa.// SONORA TIAGO CHOINSKI.//
Antonina e Morretes são cidades históricas do Paraná, berços dos primeiros ciclos econômicos, e abrigam o Pico Paraná e o Pico Marumbi. Além da Grande Reserva Mata Atlântica, são tentativas de resgate da cultura regionalizada a Maria Fumaça, o turismo do Vale do Gigante, os produtos típicos e iniciativas próprias de empresários locais. (Repórter: Amanda Laynes)