Governo reforça ações para lembrar Dia de Combate ao Feminicídio
22/07/2020
A Secretaria da Justiça, Família e Trabalho, através do Departamento da Mulher, promove ações nesta quarta-feira, para lembrar o Dia de Combate ao Feminicídio, implantado por lei, sancionada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior. Uma das ações é coordenada pelo Grupo de Trabalho do Feminicídio da Secretaria, que pretende adotar um protocolo para investigar, processar e julgar com perspectiva de gênero as mortes violentas de mulheres no Paraná. Para isso vai utilizar como base as Diretrizes Nacionais. O Grupo de Trabalho que elaborou o protocolo é intersetorial, formado por representantes da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho, Secretaria de Estado de Segurança Pública, Polícia Civil, Polícia Científica, Polícia Militar, Ministério Público do Paraná, Tribunal de Justiça do Paraná, Secretaria de Saúde do Paraná, OAB Paraná e Rede Feminista de Saúde. Outra ação é a conscientização da população sobre a importância da denúncia de violências contra a mulher por meio dos telefones 180 e 181. Os materiais da campanha Nenhuma Mulher a Menos são compostos de cartazes, flyers, marca páginas e banners para as redes sociais com informações importantes para identificar e denunciar a violência. De acordo com Mara Sperandio, chefe do Departamento de garantia dos direitos da Mulher, a maioria das mulheres sofre calada, por vergonha, medo ou por não saber a quem pedir ajuda.// SONORA MARA SPERANDIO.//
A campanha Nenhuma Mulher a Menos reforça que não são apenas hematomas que identificam situações de violência. Mulheres vítimas de agressão costumam relatar acidentes com frequência, ter hematomas, queimaduras, contusões e fraturas; sofrer humilhações diante de familiares e amigos, ter a liberdade restringida, isolamento e mudanças frequentes de emprego ou endereço, baixa autoestima, medo, sentimento de culpa e depressão, além de transtornos alimentares. (Repórter: Amanda Laynes)
A campanha Nenhuma Mulher a Menos reforça que não são apenas hematomas que identificam situações de violência. Mulheres vítimas de agressão costumam relatar acidentes com frequência, ter hematomas, queimaduras, contusões e fraturas; sofrer humilhações diante de familiares e amigos, ter a liberdade restringida, isolamento e mudanças frequentes de emprego ou endereço, baixa autoestima, medo, sentimento de culpa e depressão, além de transtornos alimentares. (Repórter: Amanda Laynes)