Governo do Paraná e Campo Magro, na Região Metropolitana de Curitiba, vão regularizar 100 propriedades rurais

10/10/2019
O Governo do Paraná e a prefeitura de Campo Magro, na Região Metropolitana de Curitiba, vão regularizar 100 pequenas propriedades rurais em dois locais do município: Ouro Fino e Campo Novo. Entre os dias 21 e 24 deste mês, começa o cadastro dos possíveis beneficiários, através de uma parceria entre a prefeitura de Campo Magro e o ITCG, órgão vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo. Conforme o termo de cooperação assinado nesta semana, o próximo passo é um levantamento para verificar se as terras são particulares ou pertencentes ao Estado. Depois disso, é feito o georreferenciamento dos lotes, com a elaboração de Mapas, Memoriais Descritivos e Anotações de Responsabilidade Técnica, além de documentação que vai ser repassada às famílias para dar andamento no processo de regularização. O prefeito de Campo Magro, Claudio Cesar Casagrande, disse que a regularização dá credibilidade aos proprietários e muitas áreas eram da União que foram desmembradas e passaram para posseiros e vários herdeiros.// SONORA CLAUDIO CESAR CASAGRANDE//Ele ressaltou que o município também sai ganhando com geração de renda e que além de Ouro Fino e Campo Novo, outras localidades de Campo Magro devem ser atendidas. O diretor-presidente do ITCG, Mozarte de Quadros, reforçou que se trata de um trabalho para atender com prioridade as famílias que mais precisam do Governo.// SONORA MOZARTE DE QUADROS//Neste ano, o Governo do Paraná já entregou mais de 700 títulos de propriedade e atendeu mais de 3 mil famílias com processos de medição e georreferenciamento. Rosimare Ribas Danrat é de família de agricultores e produz hortaliças. Ela conta que a história da família vem desde 1800, quando portugueses chegaram e ocuparam terras no município.// SONORA ROSIMARE RIBAS DANRAT//Além da assinatura do Termo de Cooperação, o ITCG entregou ao prefeito de Campo Magro, Relatórios e Mapas de Áreas de Risco no município. Os documentos foram feitos dentro de um projeto da Região Metropolitana de Curitiba que contou com recursos do Banco Mundial. O mapeamento dá suporte aos municípios, otimiza o processo de ocupação dos espaços urbanos e recursos financeiros e evita a ocupação das áreas de risco. (Repórter: Priscila Paganotto)