Governo do Paraná divulga relatório do plano de ação para conservação de grandes felinos

20/03/2024
O Governo do Paraná divulgou nesta quarta-feira o Relatório Técnico do Plano de Ação Estadual para a Conservação de Grandes Felinos, resultado da oficina participativa que aconteceu entre os dias 22 e 24 de novembro de 2023, organizada pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e o Projeto Onças do Iguaçu e que contou com a participação de 13 instituições relacionadas ao tema. O encontro teve como objetivo organizar a elaboração do Plano de Ação Estadual para a Conservação de Grandes Felinos, delineando um roteiro para a melhoria do status populacional da onça-pintada e da onça-parda no Paraná. Ele contou com a participação do Ibama, órgãos do Estado, organizações da sociedade civil, projetos de pesquisa e proprietários do entorno do Parque Nacional do Iguaçu, região que abriga a maior população de onças-pintadas no Paraná. O plano agora pode ser consultado por toda população. Ele é um instrumento do Programa Estadual de Conservação de Grandes Felinos no Paraná e conta com estratégias concretas. A coordenadora de Patrimônio Natural e Educação Ambiental da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, Fernanda Góss Braga, que também coordena as ações do Plano de Ação, diz que o relatório apresenta os principais resultados do trabalho desenvolvido. // SONORA FERNANDA GÓSS BRAGA //

Ela também explica por que o plano foi elaborado para um período de execução de cinco anos. // SONORA FERNANDA GÓSS BRAGA //

O plano conta com seis temas específicos para alcançar o objetivo geral de contribuir para o aumento da população dessas espécies e também para melhorar a coexistência com os seres humanos. Um deles envolve a garantia de habitats adequados e conectados para a manutenção de populações viáveis e do fluxo gênico entre populações de grandes felinos a longo prazo. Outros pontos envolvem o aprimoramento da integração entre os órgãos de fiscalização no enfrentamento de atividades que impactam negativamente os grandes felinos; a diminuição da perda de indivíduos na natureza por caça e atropelamentos; a redução dos potenciais impactos de doenças; o aumento da participação e engajamento da sociedade na conservação; e o aprimoramento dos procedimentos de resgate, recepção, destinação, manutenção e reabilitação de indivíduos de grandes felinos. (Repórter: Gustavo Vaz)