Governo do Paraná assina memorando técnico com a Rússia para estudar vacina

12/08/2020

O Governo do Paraná assinou nesta quarta-feira um memorando de entendimento com o Fundo de Investimento Direto da Rússia para ampliar a cooperação técnica, as transferências de tecnologia e os estudos sobre a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelo Instituto Gamaleia. O acordo deixa aberta a possibilidade de realização de testes, produção e distribuição da vacina. O embaixador russo no Brasil, Sergey Akopov, e o presidente do Fundo de Investimentos, Kirill Dmitriév, participaram do encontro virtual de aprovação do memorando. Integrantes do Ministério da Saúde, do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações também acompanharam a assinatura. Todos os estudos serão acompanhados pelo governo federal. O governador Carlos Massa Ratinho Junior disse que o Instituto de Tecnologia do Paraná, Tecpar, será responsável por coordenar os estudos no Estado e lembrou que a entidade é referência nacional na produção de medicamentos. // SONORA RATINHO JUNIOR //
O próximo passo é a formação de grupo de trabalho com integrantes do Governo do Estado e do governo russo para acompanhar a validação da vacina em território brasileiro. O memorando afirma que as partes vão desenvolver atividades conjuntas e organizar negociações em prol do desenvolvimento da vacina contra a Covid-19 no Estado. Para isso vão compartilhar experiências e tecnologias e providenciar mecanismos que permitam a cooperação com orientações técnicas e profissionais relacionadas à vacina. Jorge Callado, diretor-presidente do Tecpar, afirmou que a prioridade é encaminhar a validação da vacina a partir de uma construção conjunta. // SONORA JORGE CALLADO //
Jorge Callado ressaltou que o memorando é um primeiro passo para a entrada da vacina no Brasil. // SONORA JORGE CALLADO //
O Governo do Paraná também já assinou um termo de cooperação técnica e científica com a China para iniciar a testagem e a produção de vacina da empresa Sinopharm. O acordo garante ao Paraná acesso ao resultado das duas primeiras fases de testagem. De acordo com o laboratório chinês, os processos iniciais tiveram sucesso, sem reação adversa grave. (Repórter: Rodrigo Arend)