Governo do Estado vai auxiliar movimento por moradia popular em São José dos Pinhais, na Região de Curitiba

24/08/2020
Representantes do Governo do Estado reuniram-se nesta segunda-feira, por videoconferência, com a coordenadora executiva da UNMP, União Nacional por Moradia Popular, Maria da Graça Xavier. O objetivo foi ouvir as demandas da entidade, e dar seguimento a um projeto de Construção de Moradias de Interesse Social pelo Sistema da Autogestão no município de São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba. Participaram do evento o secretário estadual do Desenvolvimento Urbano e de Obras Públicas, João Carlos Ortega; o secretário do Planejamento, Valdemar Bernardo Jorge; e o presidente da Cohapar, Companhia de Habitação do Paraná, Jorge Lange. Maria disse que uma área foi repassada pelo Governo Federa há quase 10 anos e, por diversos entraves burocráticos, o projeto ainda não foi realizado.
Segundo ela, uma das dificuldades do Movimento Popular em cumprir todas as exigências legais, nos diversos órgãos do Município e em Empresas Públicas, está na perda de validade de alguns dos documentos devido à demora nos processos.
Ao final do encontro, foi acatada a proposição de Jorge Lange para que a UNMP liste todas as dificuldades encontradas, com a citação das instituições solicitantes. A relação seguirá para a Sudis, Superintendência Geral de Diálogo e Interação Social do Governo do Paraná, para análise, levantamento de informações e a distribuição para os diferentes órgãos envolvidos. O secretário Ortega disse que agora há uma força-tarefa para identificar cada necessidade, o que falta e ajudar a resolver os problemas em todas as etapas.
Maria da Graça reforçou a importância do trabalho da Sudis, a sensibilidade dos secretários e a diretriz do Governo do Estado na gestão de Ratinho Júnior em relação aos Movimentos Populares. O projeto para São José dos Pinhais, destinado a famílias de baixa renda, terá 82 apartamentos com diferenciais como sacada e churrasqueira em cada unidade. A coordenadora da UNMP disse que este modelo só foi possível graças ao projeto de autogestão, onde o custo é menor do que em qualquer outra modalidade habitacional executada no País. Outros detalhes podem ser consultados em xoops.celepar.parana/migracao/secs_aenoticias. (Repórter: Wyllian Soppa)