Governo do Estado unifica propostas de Tecnologia da Informação

08/08/2019
Para racionalizar o orçamento de Tecnologia da Informação para o próximo ano, as secretarias de Estado e outros órgãos da administração pública estão discutindo, de forma unificada, propostas que podem apresentar soluções inovadoras comuns a vários órgãos do governo. Soluções para o controle de frequência ou para o acesso predial são alguns exemplos do uso compartilhado de projetos, que apontam para considerável economia de recursos. As necessidades de cada órgão serão incluídas na proposta de Lei Orçamentária Anual que a Secretaria de Estado da Fazenda precisa entregar à Assembleia Legislativa até o dia 30 de setembro. De acordo com o diretor-geral da Secretaria, Fernades dos Santos, a iniciativa é para otimizar os recursos do governo.// SONORA FERNADES DOS SANTOS.// Com isso, como ressaltou Fernades, será possível elaborar uma proposta mais realista diante das dificuldades de caixa do Estado. Ele citou, como exemplo, o comprometimento da maior parte do orçamento estadual, que deixa ao governo uma margem de manobra muito pequena.// SONORA FERNADES DOS SANTOS.// Neste ano, conforme a Lei Orçamentária Anual, o Orçamento Fiscal, no valor de 48 bilhões de reais, se transforma em 35 bilhões de reais quando se consideram apenas as fontes livres, as que podem ser aplicadas em qualquer despesa e órgão. Desse total, retirando as vinculações constitucionais e legais que atendem os poderes legislativo, judiciário, ministério público, saúde, ensino, precatórios e Pasep, sobram 36,4% para atendimento dos demais 13 órgãos do Estado com todas as despesas, inclusive de pessoal e ainda a insuficiência financeira da Previdência. Assim, restaram 12 bilhões e 700 milhões de reais para todas as despesas de grandes órgãos como Segurança Pública, Agricultura, e Fazenda, por exemplo. Só para as folhas dos 13 órgãos, em fontes livres foram alocados 5 bilhões e 700 milhões de reais. O restante é para manter a manutenção mínima, pagamento de juros e encargos da dívida do Estado e investimentos. (Repórter: Amanda Laynes)