Governo do Estado retoma últimas obras paralisadas de prédios escolares

29/05/2020
O Governo do Paraná retomou as três últimas obras que estavam paralisadas em decorrência da operação Quadro Negro, que apontou desvios de recursos na construção de prédios escolares. Além do investimento de cerca de 11 milhões de reais, a continuidade dos trabalhos ainda garante a manutenção de 100 empregos diretos nos canteiros, mesmo com pandemia da Covid 19. As obras são nos municípios de Campo Largo, Ponta Grossa e Cornélio Procópio. O acordo para a continuidade dos serviços com as empresas vencedoras das licitações exigiu regras rígidas de segurança para garantir que os trabalhadores possam realizar as atividades com tranquilidade. Entre as principais recomendações estão o uso da máscara e o distanciamento que deve ser mantido entre os operários. De acordo com o diretor-presidente da Fundepar, José Maria Ferreira, o governo do Estado tem feito um grande esforço para que todas as obras envolvidas na Operação Quadro Negro sejam entregues aos paranaenses.// SONORA JOSÉ MARIA FERREIRA.//
Uma das obras é a construção do Centro Estadual de Educação Profissional de Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba. A obra foi paralisada em 2015. Uma nova licitação foi feita, mas a empresa vencedora abandonou a obra em 2018. O novo prédio deve ser entregue até o fim do primeiro semestre de 2021. A capacidade máxima de atendimento, em três turnos, pode chegar até 1.200 matrículas. Ainda foram retomadas as obras da nova unidade do Colégio Estadual William Madi, em Cornélio Procópio, com investimentos de 3 milhões e 800 mil reais para conclusão; e a do Colégio Estadual Francisco Pires Machado, em Ponta Grossa, com o valor próximo a um milhão e 900 mil reais. Em 2014, o Ministério Público apontou o desvio de recursos em 14 escolas no Estado. Das que tiveram obras interrompidas, nove já foram entregues à população e as últimas cinco estão em andamento para serem concluídas. Em todo o Estado, o Instituto Fundepar investe mais de 100 milhões de reais para dar continuidade a 156 obras escolares durante a pandemia. São construções de novas unidades escolares, ampliações de espaços, reparos e de restauração. Com isso, cerca de mil e 400 empregos diretos foram mantidos nos canteiros de obras. (Repórter: Amanda Laynes)