Governo do Estado reforça ações para garantir o equilíbrio financeiro

27/08/2019
O Governo do Paraná deve reforçar a atenção para manter o equilíbrio das contas públicas em função do crescimento real da folha de pagamento dos servidores inativos, que é de 7% ao ano, e ativos, 5% ao ano, em relação ao desempenho da receita líquida do Estado, de 4,4% ao ano. O alerta foi feito pelo secretário da Administração e da Previdência, Reinhold Stephanes, nesta terça-feira, durante reunião do secretariado coordenada pelo vice-governador Darci Piana. Hoje, a folha mensal do Poder Executivo é de um bilhão e 200 milhões de reais ao mês para ativos e de aproximadamente 700 milhões de reais para inativos. Atualmente o Estado tem 153 mil servidores ativos, 81 mil inativos e 19 mil pensionistas. Segundo o secretário Stephanes, a estimativa é de que até 2021 o número de servidores inativos, civis e militares, ultrapasse o número de ativos no Estado. O secretário ressaltou que o gasto com aposentados e pensionistas já saltou de 6 bilhões e 600 milhões de reais, em 2014, para 9 bilhões e 400 milhões de reais em 2018. Stephanes disse acreditar que, além da política rigorosa de austeridade e de redução do custeio da máquina pública, a melhor forma de estancar as despesas correntes é incluir estados e municípios na Reforma da Previdência, em trâmite no Congresso. O secretário explicou que o crescimento da despesa com pessoal independe do volume do aumento do quadro funcional.// SONORA REINHOLD STEPHANES.//
Para reduzir despesas de custeio, Stephanes informa que o governo estadual está adotando várias medidas. Entre elas, o secretário destaca o Taxigov, que será adotado por todo o Executivo, em novembro. De acordo com ele, o custo do quilômetro rodado vai ser reduzido pela metade, de 6 reais e 60 centavos para 3 reais e 30 centavos. Com a medida, a frota de carros que atende a diversas estruturas do Estado cairá também em 50%, com o recolhimento de mil carros.// SONORA REINHOLD STEPHANES.//
O Governo trabalha ainda, conforme explica o secretário, para dar nova destinação a imóveis públicos que estão sem uso e que podem ser alienados. Áreas em Piraquara, Paranaguá e Curitiba estão sendo avaliadas.// SONORA REINHOLD STEPHANES.//
O Governo do Estado também aposta na segunda etapa da reforma administrativa, que tem como foco a fusão e reestruturação de autarquias, em tramitação na Assembleia Legislativa. Apenas a redução do Sistema Estadual de Agricultura deverá gerar uma economia de 16 milhões de reais anuais. A primeira fase da reforma administrativa, que reduziu o número de secretarias de 28 para 15 e eliminou 339 cargos, gerou economia calculada em 10 milhões e 600 mil reais ao ano. A terceira e última etapa da reforma administrativa vai tratar da economia com estruturas. Somadas, as três etapas poderão poupar até 160 milhões de reais em quatro anos aos cofres públicos. (Repórter: Amanda Laynes)