Governo do Estado reforça ações para conter avanço das drogas
31/05/2019
Uma conta que não fecha e cresce a cada ano. Essa é a matemática das drogas no Paraná quando o assunto é saúde. O Estado gastou em torno de 52 milhões de reais com tratamento de dependentes químicos no ano passado, entre programas como o Serviço Integrado de Saúde Mental, Sim Paraná, unidades de acolhimento, leitos psiquiátricos e custeio. São mais de 5.900 internamentos causados por drogas apenas no ano passado, contra cerca de 4.900 de alcoolistas, refletindo uma tendência nacional que mostra que, atualmente, as drogas causam mais internamentos do que exclusivamente a bebida. Daí a importância da campanha “Junho: Paraná Sem Drogas” que será lançada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior nesta terça-feira. De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, apesar do número de internamentos por drogas ser maior do que por álcool, o número de alcoolistas é maior. Por isso, é importante que este público se conscientize enquanto dependente e procure ajuda. // SONORA BETO PRETO //
Dados do Relatório do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime apontam que as mortes causadas diretamente pelo consumo de drogas aumentaram em 60%, entre 2000 e 2015, no mundo. O secretário estadual da Saúde afirma que o assunto da dependência química precisa ser tratado de maneira mais ampla pela sociedade. // SONORA BETO PRETO //
Não é possível saber exatamente o número de dependentes químicos no Paraná. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o padrão seria de 6% da população geral do território. Ou seja, no Paraná, uma estimativa de 680 mil pessoas. O número assusta, principalmente porque o Estado conta com 1.900 leitos de internação, espalhados em 13 hospitais pelo Paraná. Vale ressaltar que a hospitalização só acontece quando estão esgotadas todas as possibilidades de tratamento convencional. O encaminhamento de dependentes começa, normalmente, nos postos de saúde dos 399 municípios do Paraná. Mas pode ser feito também via Unidades de Pronto Atendimento ou diretamente nos 143 Centros de Atenção Psicossocial, Caps, existentes no Estado. A mobilização “Junho Paraná sem Drogas” foi instituída por Lei Estadual em 2017. A proposta é promover durante todo o mês ações para esclarecer a população sobre os riscos do uso e abuso de álcool e outras drogas, e incentivar a busca de orientação, esclarecimento e tratamento, disponível na rede pública de saúde. (Repórter: Rodrigo Arend)
Dados do Relatório do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime apontam que as mortes causadas diretamente pelo consumo de drogas aumentaram em 60%, entre 2000 e 2015, no mundo. O secretário estadual da Saúde afirma que o assunto da dependência química precisa ser tratado de maneira mais ampla pela sociedade. // SONORA BETO PRETO //
Não é possível saber exatamente o número de dependentes químicos no Paraná. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o padrão seria de 6% da população geral do território. Ou seja, no Paraná, uma estimativa de 680 mil pessoas. O número assusta, principalmente porque o Estado conta com 1.900 leitos de internação, espalhados em 13 hospitais pelo Paraná. Vale ressaltar que a hospitalização só acontece quando estão esgotadas todas as possibilidades de tratamento convencional. O encaminhamento de dependentes começa, normalmente, nos postos de saúde dos 399 municípios do Paraná. Mas pode ser feito também via Unidades de Pronto Atendimento ou diretamente nos 143 Centros de Atenção Psicossocial, Caps, existentes no Estado. A mobilização “Junho Paraná sem Drogas” foi instituída por Lei Estadual em 2017. A proposta é promover durante todo o mês ações para esclarecer a população sobre os riscos do uso e abuso de álcool e outras drogas, e incentivar a busca de orientação, esclarecimento e tratamento, disponível na rede pública de saúde. (Repórter: Rodrigo Arend)