Governo do Estado orienta mulheres vítimas de abuso a fazerem denúncias e buscarem proteção
22/07/2019
No Dia Estadual de Combate ao Feminicídio, o Governo do Paraná reforça a orientação para que as vítimas de abuso denunciem e busquem medidas protetivas. No Paraná, existem 20 Delegacias da Mulher, distribuídas por todo estado. Nas cidades onde não existe uma delegacia especializada, as mulheres que precisem denunciar qualquer abuso, casual ou recorrente, podem se dirigir à Delegacia de Polícia Civil da localidade, ou ainda, fazer a denúncia pelos números 181 ou 180. Já em casos de urgência e emergência, ou seja, no exato momento que a agressão esteja acontecendo, a orientação é que a mulher, ou quem presencie o fato, ligue no 190, da Polícia Militar. A coordenadora das Delegacias da Mulher, delegada Márcia Rejane, relata que o atendimento para esta área vem se especializando cada vez mais. Ela destaca que também vem crescendo a coscientização das vítimas. // SONORA MÁRCIA REJANE //
A delegada ressalta a importância de incluir os homens e adolescentes nos debates sobre o assunto. O feminicídio é o último estágio de uma violência que progride com o passar do tempo. A maioria dos casos mostra que existiu um caminho longo até resultar no ato final, que é o assassinato, ou a tentativa de matar a mulher. Seguindo a tendência de aumentar o debate sobre o assunto, o governador Carlos Massa Ratinho Junior sancionou no mês passado uma lei que institui a data da morte da advogada Tatiane Spitzner, 22 de julho, como Dia Estadual de Combate ao Feminicídio. Dados da Secretaria de Segurança Pública do Paraná mostram que no primeiro semestre deste ano foram registrados, em todo o Estado, 38 feminicídios.
A Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho realizou uma série de ações nesta segunda-feira, no bairro Mercês, em Curitiba, para estimular o combate ao feminicídio. Promovida pelo Departamento de Garantias dos Direitos da Mulher, a ação priorizou as informações contidas na Lei Maria da Penha, principalmente sobre violência sexual, física, psicológica, patrimonial e moral. (Repórter: Rodrigo Arend)
A delegada ressalta a importância de incluir os homens e adolescentes nos debates sobre o assunto. O feminicídio é o último estágio de uma violência que progride com o passar do tempo. A maioria dos casos mostra que existiu um caminho longo até resultar no ato final, que é o assassinato, ou a tentativa de matar a mulher. Seguindo a tendência de aumentar o debate sobre o assunto, o governador Carlos Massa Ratinho Junior sancionou no mês passado uma lei que institui a data da morte da advogada Tatiane Spitzner, 22 de julho, como Dia Estadual de Combate ao Feminicídio. Dados da Secretaria de Segurança Pública do Paraná mostram que no primeiro semestre deste ano foram registrados, em todo o Estado, 38 feminicídios.
A Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho realizou uma série de ações nesta segunda-feira, no bairro Mercês, em Curitiba, para estimular o combate ao feminicídio. Promovida pelo Departamento de Garantias dos Direitos da Mulher, a ação priorizou as informações contidas na Lei Maria da Penha, principalmente sobre violência sexual, física, psicológica, patrimonial e moral. (Repórter: Rodrigo Arend)