Governo do Estado inicia reforma do Museu de Arte Contemporânea, em Curitiba
02/07/2019
O Museu de Arte Contemporânea do Paraná iniciou o restauro e reforma da sede, no centro de Curitiba. A intervenção vai resultar no restauro de toda a estrutura do prédio histórico de 1928, tombado pelo Patrimônio Cultural, além da construção de um novo anexo para abrigar biblioteca, adequações de acessibilidade, reserva técnica e um café. O último restauro no prédio havia sido feito em 1998. A empresa vencedora da licitação tem prazo de 18 meses para concluir a obra, que recebe aproximadamente cinco milhões de reais aplicados pelo Governo do Estado. Desde o final de 2018, o MAC está funcionando dentro das dependências do Museu Oscar Niemeyer. Para o governador Carlos Massa Ratinho Júnior, o retorno do espaço para a população é muito significativo devido ao simbolismo do espaço para os artistas visuais. Esta opinião também foi reforçada pela superintendente da Cultura da Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura, Luciana Casagrande Pereira, que destacou que a reforma no prédio também será benéfica para todo o entorno.// SONORA LUCIANA CASAGRANDE.//
Além de seguir com propostas já consolidadas, com exposições temporárias do acervo, que permitem que o público veja as histórias que podem ser contadas por meio da coleção do museu, e programação com artistas brasileiros e paranaenses, a diretora do museu, Ana Rocha, trará novos projetos para a nova sede. Um deles é a ocupação da Sala Theodoro de Bonna com trabalhos criados especificamente para o espaço expositivo, em consonância com o acervo da instituição. Ela afirmou que uma das missões é conectar o museu com diversos públicos.// SONORA ANA ROCHA.//
O projeto de reforma do prédio, feito pela Traço Cultural, prevê ainda um espaço de convivência com paisagismo na área externa, que também deve ser usado para a programação. O Setor de Pesquisa e Documentação e a reserva técnica do museu ficarão no novo anexo do espaço, construído ao lado da sede tombada. O diagnóstico do prédio apontou, dentre os principais problemas, o desgaste natural pelo tempo e uso nas escadas, pisos e soleiras em mármore, infiltrações no telhado e cupins em alguns locais. Por questões de segurança, toda a a parte hidráulica e elétrica também será refeita. As obras seguem todas as diretrizes da Coordenação de Patrimônio Cultural da Superintendência da Cultura. O resultado dos trabalhos vai deixar o espaço igual à época em que ele foi feito. Por conta disso, a cor do prédio também será modificada para um tom de verde, já que a atual, vermelha, não é a original. Outra mudança na reforma é a retirada da grade de ferro em frente ao museu. Pelo novo projeto, vidros com o desenho da grade original vão cercar o prédio, devido ao custo elevado para refazer as formas da grade no modelo original, feitas artesanalmente, que é um trabalho não encontrado mais nos dias de hoje. O MAC foi criado em 11 de março de 1970, e completa 50 anos em 2020. Desde o início do funcionamento, ele foi responsável por ser um espaço de tendências e discussões sobre arte contemporânea. Atualmente, o acervo é composto por 1.800 obras de artistas paranaenses e brasileiros, além de estrangeiros. É referência em pesquisa e documentação no Estado para pesquisadores da área e realiza ações de arte e educação para a comunidade. (Repórter: Wyllian Soppa)
Além de seguir com propostas já consolidadas, com exposições temporárias do acervo, que permitem que o público veja as histórias que podem ser contadas por meio da coleção do museu, e programação com artistas brasileiros e paranaenses, a diretora do museu, Ana Rocha, trará novos projetos para a nova sede. Um deles é a ocupação da Sala Theodoro de Bonna com trabalhos criados especificamente para o espaço expositivo, em consonância com o acervo da instituição. Ela afirmou que uma das missões é conectar o museu com diversos públicos.// SONORA ANA ROCHA.//
O projeto de reforma do prédio, feito pela Traço Cultural, prevê ainda um espaço de convivência com paisagismo na área externa, que também deve ser usado para a programação. O Setor de Pesquisa e Documentação e a reserva técnica do museu ficarão no novo anexo do espaço, construído ao lado da sede tombada. O diagnóstico do prédio apontou, dentre os principais problemas, o desgaste natural pelo tempo e uso nas escadas, pisos e soleiras em mármore, infiltrações no telhado e cupins em alguns locais. Por questões de segurança, toda a a parte hidráulica e elétrica também será refeita. As obras seguem todas as diretrizes da Coordenação de Patrimônio Cultural da Superintendência da Cultura. O resultado dos trabalhos vai deixar o espaço igual à época em que ele foi feito. Por conta disso, a cor do prédio também será modificada para um tom de verde, já que a atual, vermelha, não é a original. Outra mudança na reforma é a retirada da grade de ferro em frente ao museu. Pelo novo projeto, vidros com o desenho da grade original vão cercar o prédio, devido ao custo elevado para refazer as formas da grade no modelo original, feitas artesanalmente, que é um trabalho não encontrado mais nos dias de hoje. O MAC foi criado em 11 de março de 1970, e completa 50 anos em 2020. Desde o início do funcionamento, ele foi responsável por ser um espaço de tendências e discussões sobre arte contemporânea. Atualmente, o acervo é composto por 1.800 obras de artistas paranaenses e brasileiros, além de estrangeiros. É referência em pesquisa e documentação no Estado para pesquisadores da área e realiza ações de arte e educação para a comunidade. (Repórter: Wyllian Soppa)