Governo do Estado distribui mais 178 mil testes rápidos aos municípios
07/05/2020
A Secretaria de Estado da Saúde vai distribuir nos próximos dias mais 178 mil testes rápidos para detecção de anticorpos contra a Covid-19 aos 399 municípios do Paraná. Eles se somam aos 52.400 já entregues para as Regionais de Saúde no mês passado. O aumento dessa modalidade de testagem será de quase 240%, contemplando mais de 230 mil unidades. Os testes serão aplicados em profissionais de saúde, da segurança pública e pessoas próximas, desde que apresentem sintomas, conforme a primeira orientação da Secretaria. A estimativa é de que esse público seja de 738 mil pessoas, quase 7% da população do Estado. A Covid-19 pode impactar até 15% desse grupo. A novidade é a inclusão de potenciais doadores de órgãos e de pessoas que morreram com suspeita de Covid-19, sem que o material genético tenha sido coletado para teste ou com teste em andamento. Os testes serão distribuídos para as Regionais de Saúde, que farão as transferências para os respectivos municípios. O secretário da Saúde do Paraná, Beto Preto, afirmou que o Estado trabalha para ter uma ampla testagem. // SONORA BETO PRETO //
A entrega de mais testes de detecção de anticorpos permitirá mapeamento ainda mais detalhado do comportamento do vírus no Paraná, além de eventual implementação de novas medidas de isolamento, acompanhamento e intervenção. De acordo com a diretora de Vigilância e Atenção em Saúde, Maria Goretti Lopes, os resultados permitem diagnosticar o avanço da doença e contribui para definir políticas públicas para o combate.
Os resultados dos testes rápidos começaram a ser incluídos no boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde há duas semanas, e foram são 110 confirmações até esta quarta-feira. Segundo a nota técnica, os negativos não excluem a infecção e positivos não podem ser usados como evidência absoluta. Os resultados devem ser interpretados por médicos com auxílio dos dados clínicos e exames laboratoriais. A Secretaria de Estado da Saúde também estuda a inclusão dos testes rápidos feitos nas farmácias privadas no boletim epidemiológico, desde que eles sejam devidamente habilitados pela Anvisa e pela Fiocruz. Os testes rápidos não substituem o exame RT-PCR, o “teste ouro” que identifica a presença do vírus. O exame laboratorial pode ser realizado com amostras nos primeiros dias de sintomas. Nos próximos dias o Paraná vai ampliar a capacidade de realização desses testes em pelo menos 830%, chegando a 5.600 testagens por dia, por meio de uma parceria entre o Lacen, o Tecpar e o Instituto de Biologia Molecular do Paraná, da Fiocruz. (Repórter: Rodrigo Arend)
A entrega de mais testes de detecção de anticorpos permitirá mapeamento ainda mais detalhado do comportamento do vírus no Paraná, além de eventual implementação de novas medidas de isolamento, acompanhamento e intervenção. De acordo com a diretora de Vigilância e Atenção em Saúde, Maria Goretti Lopes, os resultados permitem diagnosticar o avanço da doença e contribui para definir políticas públicas para o combate.
Os resultados dos testes rápidos começaram a ser incluídos no boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde há duas semanas, e foram são 110 confirmações até esta quarta-feira. Segundo a nota técnica, os negativos não excluem a infecção e positivos não podem ser usados como evidência absoluta. Os resultados devem ser interpretados por médicos com auxílio dos dados clínicos e exames laboratoriais. A Secretaria de Estado da Saúde também estuda a inclusão dos testes rápidos feitos nas farmácias privadas no boletim epidemiológico, desde que eles sejam devidamente habilitados pela Anvisa e pela Fiocruz. Os testes rápidos não substituem o exame RT-PCR, o “teste ouro” que identifica a presença do vírus. O exame laboratorial pode ser realizado com amostras nos primeiros dias de sintomas. Nos próximos dias o Paraná vai ampliar a capacidade de realização desses testes em pelo menos 830%, chegando a 5.600 testagens por dia, por meio de uma parceria entre o Lacen, o Tecpar e o Instituto de Biologia Molecular do Paraná, da Fiocruz. (Repórter: Rodrigo Arend)