Governo do Estado distribui 52 mil testes rápidos para os 399 municípios
15/04/2020
A Secretaria de Estado da Saúde começou a distribuir nesta semana os 52 mil e 400 testes rápidos que vieram do Ministério da Saúde para os 399 municípios do Paraná. Eles serão aplicados em profissionais de saúde, da segurança pública e pessoas próximas a eles, desde que apresentem sintomas. Além de garantir a segurança aos profissionais que estão na linha de frente, os testes permitirão um mapeamento mais detalhado do comportamento do vírus, bem como eventual implementação de novas medidas de isolamento, acompanhamento e intervenção. Eles serão distribuídos para as Regionais de Saúde, que farão as transferências para os municípios. O Governo Estadual estima que esses grupos prioritários totalizam cerca de 738 mil paranaenses. Desse universo, cerca de 15% podem apresentar sintomas para serem testados, de acordo com parâmetros epidemiológicos. A diretora de Vigilância e Atenção em Saúde da Secretaria estadual da Saúde, Maria Goretti Lopes, destaca que o teste rápido é uma ferramenta importante para o monitoramento da doença. // SONORA MARIA GORETTI //
Os testes serão disponibilizados nos pontos com maior contato com pacientes suspeitos, como hospitais, serviços de urgência/emergência, unidades de pronto atendimento e Unidades Básicas de Saúde. Em acordo com o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde, todos receberão ao menos 20 kits, mesmo aqueles locais sem casos confirmados. A ideia é iniciar os testes na semana que vem. Os testes rápidos utilizam amostras de sangue e devem ser realizados por profissionais. O resultado é verificado após 15 minutos. De acordo com o protocolo adotado nacionalmente, para atingir o nível de confiança de 86%, é necessário que o teste seja realizado após o sétimo dia do início dos sintomas e apenas 72 horas após o desaparecimento dos sintomas, o que evita um “falso-negativo”. Se o resultado for negativo, o profissional poderá voltar ao trabalho normalmente, utilizando máscara cirúrgica por 14 dias. Se o resultado for positivo, ele deverá cumprir período de isolamento de 14 dias. Parte dos testes rápidos sorológicos disponibilizados neste primeiro momento foi doada por uma empresa ao Ministério da Saúde. Eles foram adquiridos no mercado internacional. Esses testes não substituem o exame feito pelo Laboratório Central do Estado, Lacen, e alguns outros laboratórios privados, que é o “teste ouro”. O exame laboratorial pode ser realizado com amostras nos primeiros dias de sintomas e demora até 72 horas, mas ele detecta a presença de vírus. Já os testes rápidos identificam os anticorpos que o organismo produz como defesa ao vírus, e não o vírus em si. (Repórter: Rodrigo Arend)
Os testes serão disponibilizados nos pontos com maior contato com pacientes suspeitos, como hospitais, serviços de urgência/emergência, unidades de pronto atendimento e Unidades Básicas de Saúde. Em acordo com o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde, todos receberão ao menos 20 kits, mesmo aqueles locais sem casos confirmados. A ideia é iniciar os testes na semana que vem. Os testes rápidos utilizam amostras de sangue e devem ser realizados por profissionais. O resultado é verificado após 15 minutos. De acordo com o protocolo adotado nacionalmente, para atingir o nível de confiança de 86%, é necessário que o teste seja realizado após o sétimo dia do início dos sintomas e apenas 72 horas após o desaparecimento dos sintomas, o que evita um “falso-negativo”. Se o resultado for negativo, o profissional poderá voltar ao trabalho normalmente, utilizando máscara cirúrgica por 14 dias. Se o resultado for positivo, ele deverá cumprir período de isolamento de 14 dias. Parte dos testes rápidos sorológicos disponibilizados neste primeiro momento foi doada por uma empresa ao Ministério da Saúde. Eles foram adquiridos no mercado internacional. Esses testes não substituem o exame feito pelo Laboratório Central do Estado, Lacen, e alguns outros laboratórios privados, que é o “teste ouro”. O exame laboratorial pode ser realizado com amostras nos primeiros dias de sintomas e demora até 72 horas, mas ele detecta a presença de vírus. Já os testes rápidos identificam os anticorpos que o organismo produz como defesa ao vírus, e não o vírus em si. (Repórter: Rodrigo Arend)