Governo do Estado cria força-tarefa para avaliar real situação financeira do Paraná

10/01/2019
Começou a funcionar nesta quinta-feira a força-tarefa criada pelo Governo do Estado para avaliar e buscar soluções para problemas detectados na gestão financeira do Paraná. O anúncio foi feito pelo secretário estadual da Fazenda, Renê Garcia Junior, em encontro que contou com a participação da Procuradora-Geral do Estado em exercício, Isabel Cristina Rodrigues, do Controlador do Estado, Raul Siqueira, e do secretário de Estado da Comunicação e Cultura, Hudson José. O grupo também vai avaliar as dificuldades de conclusão da implantação do Novo Siaf, Sistema Integrado de Finanças Públicas. Em funcionamento desde o início do ano, o sistema deveria gerenciar todas as operações financeiras do governo, mas ainda não tem todas as funcionalidades completamente ativas. De acordo com Renê Garcia Junior, foram identificadas situações com potencial de risco, que exigem ações rápidas do Estado. // SONORA RENÊ GARCIA //
Segundo o secretário da Fazenda, em função de incoerências financeiras já detectadas, da dificuldade de lançamentos e da impossibilidade de geração de relatórios, o governo não consegue saber, com precisão, qual o saldo financeiro e os empenhos realizados que ficaram para ser pagos este ano. // SONORA RENÊ GARCIA //
O secretário reforçou que as situações que serão avaliadas são referentes a exercícios passados e que a execução orçamentária deste ano, que inclui a folha de pagamento, não será comprometida. Ele reafirmou, no entanto, que houve a necessidade de um contingenciamento de despesas, na ordem de 20%, para que toda a análise fiscal e financeira seja feita. // SONORA RENÊ GARCIA //
O trabalho da força-tarefa é considerado pelo governo uma ação prioritária e vai contar com uma equipe multidisciplinar da Fazenda, da Procuradoria e da Controladoria Geral do Estado, que serão responsáveis por estabelecer o tamanho das vulnerabilidades, medir os riscos e buscar soluções no prazo mais curto possível.A análise da Procuradoria Geral do Estado também se concentra na legalidade do cancelamento de alguns empenhos que não tenham lastros ou que apresentem irregularidades. (Repórter: Rodrigo Arend)