Governo do Estado avalia adoção de modelo híbrido permanente de trabalho para servidores
23/06/2021
Adotado pelo Governo do Estado durante a pandemia da Covid-19, o teletrabalho trouxe resultados expressivos em economia e produtividade. Ferramentas online como o eProtocolo e o Sistema de Gestão de Materiais e Serviços deram agilidade ao trabalho dos servidores, e permitiram a realização de tarefas de forma remota e segura. O prazo médio para o término de um processo licitatório, por exemplo, caiu quase 50% com a introdução da tecnologia digital. Também houve redução significativa de custos. Só com deslocamento, o governo economizou 47 milhões e 300 mil reais, entre manutenção e abastecimento de veículos e viagens oficiais. Com os resultados e a experiência obtida, o governo estadual iniciou estudos para avaliar a viabilidade da adoção do teletrabalho no pós-pandemia. O projeto está sendo desenvolvido em conjunto pela Casa Civil e a Secretaria da Administração e da Previdência. Segundo o chefe da Casa Civil, Guto Silva, a opção mais viável deve ser por um modelo híbrido, que mescle o ambiente remoto e o físico, considerando atividades que não necessitem da presença permanente do servidor no local. Equipes da Secretaria da Administração e da Casa Civil analisam as melhores possibilidades, e como os servidores que estiveram e ainda estão trabalhando de casa lidam com esse modelo. Dos cerca de 140 mil servidores ativos, 75% chegaram a exercer suas funções em teletrabalho. Atualmente, 5.097 pessoas continuam atuando de forma virtual. O secretário da Administração e da Previdência, Marcel Micheletto, disse que é importante debater com atenção e o devido cuidado a adoção de um modelo híbrido. Nesta terça-feira, durante teleconferência com Guto Silva, Micheletto e equipes das duas áreas do governo, gestores de RH de grandes empresas que optaram pelo regime híbrido de teletrabalho de forma permanente contaram suas experiências. Todos destacaram o potencial oferecido pelo trabalho remoto para aumentar a produtividade, reduzir custos da organização e beneficiar os funcionários, que deixam de perder tempo com locomoção e podem desfrutar de um período maior com a família. Para que dê certo, no entanto, alertaram para a necessidade de manter a comunicação e o relacionamento entre as pessoas nesse novo ambiente. E também de adaptar a forma de gestão, que deve ser baseada na confiança. Assim, o rígido controle de horário perde força e ganha destaque o monitoramento da eficiência e do resultado final do trabalho, por exemplo. Outros detalhes podem ser conferidos em xoops.celepar.parana/migracao/secs_aenoticias. (Repórter: Wyllian Soppa)