Governo do Estado apoia produtores do Litoral na busca do registro nacional de origem de produtos e serviços
25/03/2019
Produtos tradicionais do Litoral do Paraná, a cachaça, o barreado, as balas de banana e a farinha de mandioca já são reconhecidos nacional e internacionalmente pela qualidade, mas os produtores ainda buscam a certificação de Indicação Geográfica. Isso porque a chancela do INPI, Instituto Nacional da Propriedade Industrial, vinculado do Ministério da Economia, agrega valor, amplia a visibilidade e abre mercado para os empresários expandirem seus negócios. A Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Emater e a Adapar, Agência de Defesa Agropecuária, dão apoio e assistência técnica para que os produtores se organizem para conseguir o reconhecimento. O secretário da Agricultura, Norberto Ortigara, explicou que a iniciativa atende aos compromissos do governador Carlos Massa Ratinho Junior de fomentar cadeias produtivas e o turismo.// SONORA NORBERTO ORTIGARA.//
A cachaça, por exemplo, é feita no Litoral paranaense desde 1733, época do Brasil Imperial, quando Dom Pedro II permitiu a instalação de um engenho em Morretes. Hoje, o município lidera a produção de cachaça do Litoral e contribui com 30% de todo mercado estadual, contando com quatro produtores com todos os registros oficiais do Ministério da Agricultura, e produzindo cerca de 10 mil litros por mês. O produtor local de cachaça Sadi Poletto explica que o selo assegura segurança ao consumidor final.// SONORA SADI POLETTO.//
O processo de obtenção dos registros para as cachaças de Morretes começou a tramitar em esfera federal em 2015 e há expectativa de definição ainda neste ano. As balas de banana de Antonina também pleiteiam o reconhecimento do processo iniciado em 1979 e aprimorado na década de 80. As duas principais empresas da cidade produzem cerca de 16 toneladas por ano para o mercado local. O barreado, tradicional prato de carne bovina desfiada do Litoral, também busca uma indicação. Este pedido de registro é um pouco diferente, e não leva em consideração apenas a receita, mas todo o serviço gastronômico, das tradições que datam mais de 200 anos ao empratamento, focando nos restaurantes que preservam a culinária açoriana. Morretes, Antonina e Paranaguá têm oito estabelecimentos capazes de servir o produto nesses moldes. A farinha também entra na lista de produtos artesanais do Litoral. No Paraná, o processo de registro dos produtos iniciou com o Sebrae-PR. De acordo com a consultora Maria Isabel Guimarães, produtos locais com tradição, história e cultura podem pleitear o registro de Indicação Geográfica.// SONORA MARIA ISABEL GUIMARÃES.//
De acordo com o Origens Paraná, Fórum de Indicações Geográficas e Marcas Coletivas do Paraná, além do ganho representativo, os produtos indicados também geram valor agregado e custam em média 30% a mais do que os comuns. É o que explica Helinton Lugarini, presidente da Associação dos Amigos da Erva-Mate de São Mateus do Sul e do Origens Paraná.// SONORA HELINTON LUGARINI.//
Atualmente, o Estado é o terceiro que mais possui produtos com esse selo, com seis, atrás apenas de Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Já receberam o aval federal o café do Norte Pioneiro, a erva-mate de São Mateus do Sul, o mel de Ortigueira e do Oeste do Paraná, a goiaba de Carlópolis, a uva fina de mesa de Marialva e os queijos da Colônia Witmarsum, em Palmeira. (Repórter: Wyllian Soppa)
A cachaça, por exemplo, é feita no Litoral paranaense desde 1733, época do Brasil Imperial, quando Dom Pedro II permitiu a instalação de um engenho em Morretes. Hoje, o município lidera a produção de cachaça do Litoral e contribui com 30% de todo mercado estadual, contando com quatro produtores com todos os registros oficiais do Ministério da Agricultura, e produzindo cerca de 10 mil litros por mês. O produtor local de cachaça Sadi Poletto explica que o selo assegura segurança ao consumidor final.// SONORA SADI POLETTO.//
O processo de obtenção dos registros para as cachaças de Morretes começou a tramitar em esfera federal em 2015 e há expectativa de definição ainda neste ano. As balas de banana de Antonina também pleiteiam o reconhecimento do processo iniciado em 1979 e aprimorado na década de 80. As duas principais empresas da cidade produzem cerca de 16 toneladas por ano para o mercado local. O barreado, tradicional prato de carne bovina desfiada do Litoral, também busca uma indicação. Este pedido de registro é um pouco diferente, e não leva em consideração apenas a receita, mas todo o serviço gastronômico, das tradições que datam mais de 200 anos ao empratamento, focando nos restaurantes que preservam a culinária açoriana. Morretes, Antonina e Paranaguá têm oito estabelecimentos capazes de servir o produto nesses moldes. A farinha também entra na lista de produtos artesanais do Litoral. No Paraná, o processo de registro dos produtos iniciou com o Sebrae-PR. De acordo com a consultora Maria Isabel Guimarães, produtos locais com tradição, história e cultura podem pleitear o registro de Indicação Geográfica.// SONORA MARIA ISABEL GUIMARÃES.//
De acordo com o Origens Paraná, Fórum de Indicações Geográficas e Marcas Coletivas do Paraná, além do ganho representativo, os produtos indicados também geram valor agregado e custam em média 30% a mais do que os comuns. É o que explica Helinton Lugarini, presidente da Associação dos Amigos da Erva-Mate de São Mateus do Sul e do Origens Paraná.// SONORA HELINTON LUGARINI.//
Atualmente, o Estado é o terceiro que mais possui produtos com esse selo, com seis, atrás apenas de Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Já receberam o aval federal o café do Norte Pioneiro, a erva-mate de São Mateus do Sul, o mel de Ortigueira e do Oeste do Paraná, a goiaba de Carlópolis, a uva fina de mesa de Marialva e os queijos da Colônia Witmarsum, em Palmeira. (Repórter: Wyllian Soppa)