Governador autoriza início de estudos de contenção do Rio Iguaçu em União da Vitória

02/09/2024
O Governo do Paraná deu mais um passo para minimizar os efeitos das cheias do Rio Iguaçu em União da Vitória, no Sul do Estado. O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira a ordem de serviço para a realização de estudos que visam reduzir o impacto das cheias na cidade, sem prejudicar a lâmina d’água. O investimento nesta fase é de cinco milhões de reais. A empresa contratada para o estudo foi a Universidade Livre do Meio Ambiente, com ampla experiência em soluções visando a sustentabilidade e o cuidado ambiental. O prazo para execução dos serviços será de 10 meses contados a partir da ordem de serviço, assinada nesta segunda. Em junho deste ano, o governador assinou um protocolo de intenções para contratação do anteprojeto de contenção de cheias no Iguaçu. Ratinho Junior destacou que o objetivo do Governo do Estado é buscar alternativas para evitar que aconteça algo semelhante ao que ocorreu no Rio Grande do Sul neste ano. // SONORA RATINHO JUNIOR //

O estudo tem por objetivo a elaboração de pesquisas, levantamentos de dados primários e secundários e o desenvolvimento de metodologia para avaliação e análise da viabilidade técnica, econômica e ambiental de infraestruturas a serem projetadas para contenção de cheias e inundações, sem prejudicar a lâmina d’água no Rio Iguaçu, visando minimizar alagamentos que atingem periodicamente a região. Segundo o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Everton Souza, o anteprojeto visa mensurar que ações serão necessárias para melhorar as condições de vida da população de União da Vitória. // SONORA EVERTON SOUZA //

O diretor-presidente do Instituto Água e Terra, José Luiz Scroccaro, explica que o órgão ambiental do Estado prestará todo o apoio necessário para que seja encontrada a melhor solução possível. // SONORA JOSÉ LUIZ //

Desde meados dos anos 1970 fala-se de iniciativas para acabar ou minimizar os efeitos das cheias do Iguaçu em União da Vitória. O diretor-superintendente da Unilivre, Francisco Gevaerd, explica sobre os estudos sobre o rio. // SONORA FRANCISCO GAVAERD //

Em outubro de 2023 ocorreu a segunda pior cheia, quando o nível do rio chegou a 8,38 metros. Cerca de 40% da área do município foi alagada, danificando cerca de 20 mil residências. Porto União, em Santa Catarina, também teve problemas com a cheia, com moradores desabrigados. (Repórter: Victor Luís)