Governador Ratinho Junior apresenta projeto do corredor bioceânico a embaixador da Argentina
10/11/2020
O Governo do Paraná deu mais um passo na estruturação do projeto do corredor bioceânico, rota comercial que pretende unir o Porto de Paranaguá ao Porto de Antofagasta, no Chile, estabelecendo uma conexão entre os oceanos Atlântico e Pacífico. Nesta terça-feira, o governador Carlos Massa Ratinho Junior recebeu, no Palácio Iguaçu, o embaixador extraordinário e plenipotenciário da Argentina no Brasil, Daniel Osvaldo Scioli, e apresentou possibilidades de rotas e ramais que ligarão Brasil, Chile, Argentina e Paraguai por meio de um novo traçado ferroviário. No encontro, Ratinho Junior deu detalhes da parte do projeto que está mais avançada, o chamado Corredor Oeste de Exportação. O ramal, também ferroviário, vai ligar o Porto de Paranaguá até a cidade de Maracaju, no Mato grosso do Sul, ampliando a malha operada hoje pela Ferroeste. Segundo o governador, há um potencial muito grande neste projeto do corredor bioceânico, que permitiria ampliar o comércio entre os países, diminuindo o tempo de transporte em cerca de 30%, aumentando a eficiência e reduzindo custos.// SONORA RATINHO JUNIOR.//
Ratinho Junior explicou que a previsão é que a nova malha ferroviária entre o Paraná e o Mato Grosso do Sul tenha uma extensão de até 1.371 quilômetros. A proposta é abrir a concessão do projeto para a iniciativa privada, com expectativa de colocar a Ferroeste em leilão na Bolsa de Valores, a B3, até novembro do ano que vem. Isso, de acordo com Ratinho Junior, significaria o avanço do projeto internacional entre os oceanos. Ele ressaltou que a ideia é estabelecer uma sintonia política entre os países para que a proposta possa ser ampliada, com a construção de aproximadamente 450 quilômetros de ferrovia no Paraguai, extensão que permitiria a ligação entre Paranaguá e Antofagasta, com a abertura do corredor bioceânico. O embaixador demonstrou entusiasmo com a proposta. Segundo ele, Argentina e Brasil são grandes parceiros comerciais e isso melhoraria muito a logística da América do Sul. Ficou estabelecido que um grupo de trabalho Paraná/Argentina será montado para dar encaminhamento às tratativas sobre o corredor bioceânico. Nos próximos meses será organizada uma agenda política envolvendo os dois países, com intermediação do Governo do Paraná, para fortalecer o projeto. A intenção é que os presidentes dos dois países, Jair Bolsonaro e Alberto Fernández, participem do encontro. Outros detalhes podem ser conferidos em xoops.celepar.parana/migracao/secs_aenoticias. (Repórter: Wyllian Soppa)
Ratinho Junior explicou que a previsão é que a nova malha ferroviária entre o Paraná e o Mato Grosso do Sul tenha uma extensão de até 1.371 quilômetros. A proposta é abrir a concessão do projeto para a iniciativa privada, com expectativa de colocar a Ferroeste em leilão na Bolsa de Valores, a B3, até novembro do ano que vem. Isso, de acordo com Ratinho Junior, significaria o avanço do projeto internacional entre os oceanos. Ele ressaltou que a ideia é estabelecer uma sintonia política entre os países para que a proposta possa ser ampliada, com a construção de aproximadamente 450 quilômetros de ferrovia no Paraguai, extensão que permitiria a ligação entre Paranaguá e Antofagasta, com a abertura do corredor bioceânico. O embaixador demonstrou entusiasmo com a proposta. Segundo ele, Argentina e Brasil são grandes parceiros comerciais e isso melhoraria muito a logística da América do Sul. Ficou estabelecido que um grupo de trabalho Paraná/Argentina será montado para dar encaminhamento às tratativas sobre o corredor bioceânico. Nos próximos meses será organizada uma agenda política envolvendo os dois países, com intermediação do Governo do Paraná, para fortalecer o projeto. A intenção é que os presidentes dos dois países, Jair Bolsonaro e Alberto Fernández, participem do encontro. Outros detalhes podem ser conferidos em xoops.celepar.parana/migracao/secs_aenoticias. (Repórter: Wyllian Soppa)