Governador Ratinho Junior apresenta avanços da Nova Ferroeste ao ministro da Infraestrutura
18/05/2021
O governador Carlos Massa Ratinho Junior e uma equipe do Grupo de Trabalho do Plano Estadual Ferroviário apresentaram nesta terça-feira ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, os estudos preliminares da Nova Ferroeste. A estrada de ferro com 1.285 quilômetros que vai ligar Maracaju, no Mato Grosso do Sul, ao Porto de Paranaguá, no Litoral paranaense, dará origem a um dos mais importantes corredores de exportação do País. O governador destacou que a Nova Ferroeste será uma grande artéria de ligação entre dois estados e de integração sul-americana, com potencial de ajudar a escoar a produção de países vizinhos. Segundo ele, o crescimento do Mato Grosso do Sul e do Paraná passa por essa ferrovia, e o objetivo é finalmente tirar esse projeto do papel.// SONORA RATINHO JUNIOR.//
O projeto busca implementar o segundo maior corredor de transporte de grãos e contêineres do País, unindo dois dos principais polos exportadores do agronegócio brasileiro. Apenas a malha paulista teria capacidade maior. A Nova Ferroeste terá influência direta sobre 425 municípios de três estados, área que representa cerca de 3% do Produto Interno Bruto do País, estimado em 206 bilhões de reais. O ministro Tarcísio Gomes elogiou o projeto que, segundo ele, além de ter um desenho muito interessante une dois governos estaduais em torno de um projeto. Tarcísio Gomes destacou que isso está muito aderente à estratégia do Ministério da Infraestrutura de promover o modal ferroviário, que vem se tornando uma tendência.// SONORA TARCÍSIO GOMES.//
O governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, também participou dos encontros e disse estar otimista com o avanço do projeto.// SONORA REINALDO AZAMBUJA.//
Nas reuniões, o coordenador do Plano Estadual Ferroviário, Luiz Henrique Fagundes, apresentou detalhes das obras, como o traçado, e os resultados preliminares dos estudos de viabilidade técnica e de impacto ambiental. Segundo ele, se essa ferrovia estivesse funcionando hoje, entre exportação e importação, 26 milhões de toneladas estariam trafegando até o Porto de Paranaguá por ano. Considerando o tráfego interno, seria possível chegar a 38 milhões de toneladas. De acordo com os técnicos responsáveis pelo estudo, a construção da ferrovia terá um impacto imenso dentro da logística nacional, diminuindo custos e ampliando a capacidade de exportação do Paraná e do País. O traçado elaborado prevê uma economia logística de 13 dólares por tonelada, com impacto direto na redução do chamado Custo Brasil na exportação, da ordem de 27%. A rota Cascavel/Paranaguá levará em torno de 18 horas, contra as atuais 100 horas. Espera-se que os estudos de viabilidade sejam finalizados em setembro e os estudos de impacto ambiental em novembro. A ideia é colocar a ferrovia em leilão na Bolsa de Valores do Brasil, em São Paulo, logo na sequência. O consórcio que vencer a concorrência será também responsável pelas obras, e o investimento é estimado em 20 bilhões de reais. (Repórter: Wyllian Soppa)
O projeto busca implementar o segundo maior corredor de transporte de grãos e contêineres do País, unindo dois dos principais polos exportadores do agronegócio brasileiro. Apenas a malha paulista teria capacidade maior. A Nova Ferroeste terá influência direta sobre 425 municípios de três estados, área que representa cerca de 3% do Produto Interno Bruto do País, estimado em 206 bilhões de reais. O ministro Tarcísio Gomes elogiou o projeto que, segundo ele, além de ter um desenho muito interessante une dois governos estaduais em torno de um projeto. Tarcísio Gomes destacou que isso está muito aderente à estratégia do Ministério da Infraestrutura de promover o modal ferroviário, que vem se tornando uma tendência.// SONORA TARCÍSIO GOMES.//
O governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, também participou dos encontros e disse estar otimista com o avanço do projeto.// SONORA REINALDO AZAMBUJA.//
Nas reuniões, o coordenador do Plano Estadual Ferroviário, Luiz Henrique Fagundes, apresentou detalhes das obras, como o traçado, e os resultados preliminares dos estudos de viabilidade técnica e de impacto ambiental. Segundo ele, se essa ferrovia estivesse funcionando hoje, entre exportação e importação, 26 milhões de toneladas estariam trafegando até o Porto de Paranaguá por ano. Considerando o tráfego interno, seria possível chegar a 38 milhões de toneladas. De acordo com os técnicos responsáveis pelo estudo, a construção da ferrovia terá um impacto imenso dentro da logística nacional, diminuindo custos e ampliando a capacidade de exportação do Paraná e do País. O traçado elaborado prevê uma economia logística de 13 dólares por tonelada, com impacto direto na redução do chamado Custo Brasil na exportação, da ordem de 27%. A rota Cascavel/Paranaguá levará em torno de 18 horas, contra as atuais 100 horas. Espera-se que os estudos de viabilidade sejam finalizados em setembro e os estudos de impacto ambiental em novembro. A ideia é colocar a ferrovia em leilão na Bolsa de Valores do Brasil, em São Paulo, logo na sequência. O consórcio que vencer a concorrência será também responsável pelas obras, e o investimento é estimado em 20 bilhões de reais. (Repórter: Wyllian Soppa)