Geração Olímpica e Paralímpica: Edwarda Oliveira busca ouro inédito do vôlei sentado

29/07/2024
Marcado no peito, no braço e na história. É assim que a paratleta paranaense de vôlei sentado Edwarda Oliveira, de 25 anos, apoiada pelo programa Geração Olímpica e Paralímpica do Governo do Estado, quer voltar de Paris. Disputando a terceira Paralimpíada, ela vem da sequência de duas medalhas de bronze, conquistadas no Rio-2016 e Tóquio-2020. Agora, Edwarda quer trazer a de ouro para casa. Ela tatua todos os mascotes das principais competições que disputa e já planeja o local da próxima. Natural de Pinhão, no Centro Sul do Paraná, Duda nasceu sem a perna direita após o cordão umbilical enrolar e impedir o desenvolvimento do membro durante a gestação. Ela conta que o apoio da mãe foi fundamental durante o início da trajetória como paratleta. // SONORA EDWARDA OLIVEIRA //

Foi na escola que Duda teve o primeiro contato com o vôlei, mas em pé, jogando com pessoas sem deficiência, como uma forma de fortalecer a musculatura e facilitar o encaixe das próteses. Depois de competir no vôlei em pé ainda na infância, um olheiro de Maringá a viu jogando com a prótese e lhe apresentou ao vôlei paralímpico, com o convite para jogar na cidade do Noroeste paranaense. Aliado a isso, a transmissão dos jogos paralímpicos de Londres, em 2012, que ela assistiu pela televisão, foi o empurrão que faltava para Edwarda mudar de modalidade. O caminho desde então foi rápido. Edwarda mudou sozinha para São Paulo, aos cuidados do técnico Ronaldo Gonçalves de Oliveira, um dos precursores do voleibol paralímpico no Brasil. Ela explica que a mudança tinha um grande motivo: jogar no Sesi-SP, aos 13 anos, e que em um mês já passou a integrar a Seleção Brasileira de Vôlei Sentado. // SONORA EDWARDA OLIVEIRA //

Edwarda diz que também tem seguido para outro esporte paralímpico: o parabadminton. // SONORA EDWARDA OLIVEIRA //

Difundir o vôlei sentado no Paraná. Esse foi um dos motivos que a fez regressar ao Estado, desta vez para Curitiba, há dois anos. Ela conta que a Capital não tem uma equipe feminina de vôlei sentado e veio para mudar isso. Hoje ela treina com a equipe masculina no Círculo Militar. // SONORA EDWARDA OLIVEIRA //

Ao longo de sua carreira, Duda explica que contou com o apoio do Geração Olímpica e Paralímpica, do Governo do Paraná. Criado em 2011, o programa é uma iniciativa de destaque no fomento e apoio aos talentos esportivos no Paraná. // SONORA EDWARDA OLIVEIRA //

Em 2024 o programa está na 13ª edição e terá investimento da Copel de 5 milhões e 200 mil reais. (Repórter: Gustavo Vaz)