Gengibre e inhame impulsionam a agricultura familiar em Tamarana, na Região Norte
30/08/2021
A motocicleta preta de André Gouveia da Fonseca não para. Junto do inseparável facão, o agricultor percorre de ponta a ponta a zona rural de Tamarana, na Região Norte, em busca de áreas que permitam expandir as produções de gengibre e inhame. Atualmente, conta com um espaço de dez alqueires espalhado por diferentes pontos da cidade, dividido igualmente entre as duas culturas.
André toca a administração dos negócios com mais dois irmãos, o que permitiu ter a logística necessária para fechar o contrato que trouxe paz à família. Os Fonsecas entregam semanalmente produtos para a rede de supermercados Muffato, a maior do Estado. Com o comércio e renda garantidos, eles passaram a depender menos das concorridas bancas do Ceasa de Londrina.
André lembra que a família Fonseca começou cedo na lavoura.// SONORA ANDRÉ GOUVEIA DA FONSECA //.
Da roça familiar ele tira anualmente sete mil caixas de 24 quilos de inhame e quatro mil caixas de 16 quilos de gengibre, sendo a peça-chave no sistema que fez Tamarana ganhar informalmente o título de “capital do gengibre”.
O município de 15 mil habitantes é um dos 12 catalogados pela Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Seab, como produtor da raiz no Paraná, liderando o pequeno ranking. Em média, é 1 milhão e 800 mil quilos por ano em uma área de 150 hectares.
André destaca também que a pandemia acabou afetando as vendas.// SONORA ANDRÉ GOUVEIA DA FONSECA //.
A colheita é feita de abril a agosto, casada exatamente com o período mais frio do ano, entre o outono e o inverno. Os agricultores contam com o apoio integral do Governo do Estado, por meio do IDR-Paraná, Instituto de Desenvolvimento Rural.
A pandemia do coronavírus fez com que os irmãos Fonseca adiassem os planos para continuar expandindo a produção.// SONORA ANDRÉ GOUVEIA DA FONSECA //.
O mercado para a produção de gengibre é bastante diversificado. A planta pode fazer parte de receitas culinárias, chás e medicamentos. Além disso, é matéria-prima para a fabricação de balas, sorvetes, bebidas, cosméticos e perfumes.
O gengibre também tem sido valorizado pelo mercado por apresentar qualidades anti-inflamatórias, antibacterianas, anticoagulantes, digestivas e também por combater problemas respiratórios.
Segundo dados do Deral, Departamento de Economia Rural, da Seab, o preço médio da caixa com 20 quilos de gengibre ficou em pouco mais de 43 reais.
Em janeiro e fevereiro o preço atingiu seu ponto máximo, chegando a 180 reais. Porém, o gengibre não está maduro nesta época do ano, o que acontece entre os meses de junho e julho, quando o preço cai 50%.
O cenário instável do gengibre abre espaço para a produção do inhame. A cidade de Tamarana divide com Tijucas do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, o posto de especialista na cultura. São 3 mil e 200 toneladas de produção anual, puxando as fileiras paranaenses.
Para o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, o agro é o principal setor com potencial de liderar a retomada econômica depois da pandemia.// SONORA NORBERTO ORTIGARA //.
O gengibre e o inhame de Tamarana fazem parte da série de reportagens “Paraná que alimenta o mundo”, desenvolvida pela AEN, Agência Estadual de Notícias. O material busca mostrar o potencial do agronegócio paranaense. As publicações são sempre às segundas-feiras. A previsão é que as reportagens se estendam durante todo o ano de 2021. (Repórter: Felippe Salles)
André toca a administração dos negócios com mais dois irmãos, o que permitiu ter a logística necessária para fechar o contrato que trouxe paz à família. Os Fonsecas entregam semanalmente produtos para a rede de supermercados Muffato, a maior do Estado. Com o comércio e renda garantidos, eles passaram a depender menos das concorridas bancas do Ceasa de Londrina.
André lembra que a família Fonseca começou cedo na lavoura.// SONORA ANDRÉ GOUVEIA DA FONSECA //.
Da roça familiar ele tira anualmente sete mil caixas de 24 quilos de inhame e quatro mil caixas de 16 quilos de gengibre, sendo a peça-chave no sistema que fez Tamarana ganhar informalmente o título de “capital do gengibre”.
O município de 15 mil habitantes é um dos 12 catalogados pela Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Seab, como produtor da raiz no Paraná, liderando o pequeno ranking. Em média, é 1 milhão e 800 mil quilos por ano em uma área de 150 hectares.
André destaca também que a pandemia acabou afetando as vendas.// SONORA ANDRÉ GOUVEIA DA FONSECA //.
A colheita é feita de abril a agosto, casada exatamente com o período mais frio do ano, entre o outono e o inverno. Os agricultores contam com o apoio integral do Governo do Estado, por meio do IDR-Paraná, Instituto de Desenvolvimento Rural.
A pandemia do coronavírus fez com que os irmãos Fonseca adiassem os planos para continuar expandindo a produção.// SONORA ANDRÉ GOUVEIA DA FONSECA //.
O mercado para a produção de gengibre é bastante diversificado. A planta pode fazer parte de receitas culinárias, chás e medicamentos. Além disso, é matéria-prima para a fabricação de balas, sorvetes, bebidas, cosméticos e perfumes.
O gengibre também tem sido valorizado pelo mercado por apresentar qualidades anti-inflamatórias, antibacterianas, anticoagulantes, digestivas e também por combater problemas respiratórios.
Segundo dados do Deral, Departamento de Economia Rural, da Seab, o preço médio da caixa com 20 quilos de gengibre ficou em pouco mais de 43 reais.
Em janeiro e fevereiro o preço atingiu seu ponto máximo, chegando a 180 reais. Porém, o gengibre não está maduro nesta época do ano, o que acontece entre os meses de junho e julho, quando o preço cai 50%.
O cenário instável do gengibre abre espaço para a produção do inhame. A cidade de Tamarana divide com Tijucas do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, o posto de especialista na cultura. São 3 mil e 200 toneladas de produção anual, puxando as fileiras paranaenses.
Para o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, o agro é o principal setor com potencial de liderar a retomada econômica depois da pandemia.// SONORA NORBERTO ORTIGARA //.
O gengibre e o inhame de Tamarana fazem parte da série de reportagens “Paraná que alimenta o mundo”, desenvolvida pela AEN, Agência Estadual de Notícias. O material busca mostrar o potencial do agronegócio paranaense. As publicações são sempre às segundas-feiras. A previsão é que as reportagens se estendam durante todo o ano de 2021. (Repórter: Felippe Salles)