Geadas preocupam produtores de milho, mas podem ajudar aclimatação do trigo
01/07/2021
As condições climáticas favoráveis à formação de geada trouxeram prejuízo para alguns produtores, como os de milho, mas podem não atrapalhar os planos dos triticultores. As primeiras análises são um dos assuntos do Boletim de Conjuntura Agropecuária elaborado pelo Deral, o Departamento de Economia Rural, da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, na semana de 25 de junho a 1º de julho.
Para o analista de milho do Deral, Edmar Gervásio, o frio que atingiu o Paraná nesta semana provocou a formação de geadas de intensidade forte, sobretudo na metade Sul do Estado. //SONORA EDMAR GERVÁSIO//
Segundo o analista de trigo do Deral, Carlos Hugo Godinho, o plantio de trigo continua em bom ritmo no Paraná. //SONORA CARLOS HUGO GODINHO//
O ciclo do feijão está praticamente encerrado no Paraná, com a colheita de 99% das lavouras. Mas os produtores têm como certo que haverá perda em relação ao previsto, em razão da estiagem em períodos fundamentais. Por enquanto, a estimativa é de 231 toneladas, 46% a menos que a produção prevista.
Sobre a soja, o boletim do Deral destaca que os preços para os produtores continuam superiores aos verificados no mesmo período de 2020. Para o consumidor final, um dos produtos mais impactados foi o óleo refinado de soja. Em junho do ano passado, no atacado, a embalagem de 900 ml era comercializada, em média, por 3 reais e 52 centavos. Agora, subiu 95% e é comprada por 6 reais e 87 centavos.
O documento cita que, neste primeiro semestre, o Mercado de Flores da Ceasa do Paraná comercializou 537 toneladas de flores com movimentação de 4 milhões e 500 mil reais. Comparado com o ano passado, o aumento é de 100,7% em quantidade e 51,8% em valores.
Na olericultura, o registro é da colheita de 76% da área de tomate de segunda safra. A área estimada é de 1.358 hectares com previsão aproximada de 83 mil toneladas, ou 4% a mais que na safra passada.
O boletim também traz informações sobre a evolução do preço do litro de leite recebido pelos produtores paranaenses, que tem se elevado. O mesmo ocorre no mercado varejista. Sobre os ovos, a análise se estende sobre a produção e as exportações que, neste ano, já alcançaram alta de 143,4%.
O documento fala ainda do favorecimento que as chuvas proporcionaram aos produtores de mandioca, que puderam acelerar para 40% o trabalho de colheita, além de iniciarem o plantio da nova safra. Com mais oferta de produtos, as indústrias de fécula e farinha retomaram as atividades, o que resulta em queda nos preços em todos os segmentos da comercialização. O boletim completo pode ser conferido em www.agricultura.pr.gov.br . (Repórter: Flávio Rehme)
Para o analista de milho do Deral, Edmar Gervásio, o frio que atingiu o Paraná nesta semana provocou a formação de geadas de intensidade forte, sobretudo na metade Sul do Estado. //SONORA EDMAR GERVÁSIO//
Segundo o analista de trigo do Deral, Carlos Hugo Godinho, o plantio de trigo continua em bom ritmo no Paraná. //SONORA CARLOS HUGO GODINHO//
O ciclo do feijão está praticamente encerrado no Paraná, com a colheita de 99% das lavouras. Mas os produtores têm como certo que haverá perda em relação ao previsto, em razão da estiagem em períodos fundamentais. Por enquanto, a estimativa é de 231 toneladas, 46% a menos que a produção prevista.
Sobre a soja, o boletim do Deral destaca que os preços para os produtores continuam superiores aos verificados no mesmo período de 2020. Para o consumidor final, um dos produtos mais impactados foi o óleo refinado de soja. Em junho do ano passado, no atacado, a embalagem de 900 ml era comercializada, em média, por 3 reais e 52 centavos. Agora, subiu 95% e é comprada por 6 reais e 87 centavos.
O documento cita que, neste primeiro semestre, o Mercado de Flores da Ceasa do Paraná comercializou 537 toneladas de flores com movimentação de 4 milhões e 500 mil reais. Comparado com o ano passado, o aumento é de 100,7% em quantidade e 51,8% em valores.
Na olericultura, o registro é da colheita de 76% da área de tomate de segunda safra. A área estimada é de 1.358 hectares com previsão aproximada de 83 mil toneladas, ou 4% a mais que na safra passada.
O boletim também traz informações sobre a evolução do preço do litro de leite recebido pelos produtores paranaenses, que tem se elevado. O mesmo ocorre no mercado varejista. Sobre os ovos, a análise se estende sobre a produção e as exportações que, neste ano, já alcançaram alta de 143,4%.
O documento fala ainda do favorecimento que as chuvas proporcionaram aos produtores de mandioca, que puderam acelerar para 40% o trabalho de colheita, além de iniciarem o plantio da nova safra. Com mais oferta de produtos, as indústrias de fécula e farinha retomaram as atividades, o que resulta em queda nos preços em todos os segmentos da comercialização. O boletim completo pode ser conferido em www.agricultura.pr.gov.br . (Repórter: Flávio Rehme)