Fóruns sobre vacinação contra a febre aftosa reúnem 4 mil e 600 pessoas em todo o Paraná
30/05/2019
O ciclo de fóruns regionais “Paraná livre de febre aftosa sem vacinação” foi encerrado nesta quarta-feira, em Curitiba. Organizados pelo Governo do Estado e parceiros, os eventos reuniram aproximadamente 4.600 pessoas em seis municípios paranaenses nas últimas semanas para esclarecer as mudanças que vão acontecer após a suspensão da vacina contra febre aftosa no Estado. Além da capital, os municípios de Cascavel, Paranavaí, Cornélio Procópio, Guarapuava e Pato Branco receberam os fóruns. Para o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, o Paraná está perdendo oportunidades no mercado internacional pois muitos países fecham as portas para regiões que ainda vacinam contra a febre aftosa, mesmo para compra de frango, suínos e peixe, por exemplo. O secretário afirma que o Paraná tem condições técnicas, econômicas e políticas de evoluir. // SONORA NORBERTO ORTIGARA //
A última campanha de vacinação contra a doença termina nesta sexta-feira e abrange bovinos e búfalos de até 24 meses. Após a campanha, o Paraná deixa de vacinar contra febre aftosa. Em setembro, o Ministério da Agricultura deve publicar um ato normativo que mudará o status do Estado para Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação. A previsão é que a Organização Mundial de Saúde Animal reconheça a condição do Paraná em 2021. A febre aftosa não se manifesta no Paraná desde 2005 e outros métodos podem ser usados em substituição à vacina, como vigilância direcionada, análise de risco e controle de trânsito. O presidente da Federação da Agricultura do Estado do Paraná, Faep, Ágide Meneguette, afirmou acreditar no potencial do Estado para interromper a vacina. // SONORA ÁGIDE MENEGUETTE //
Para o diretor-presidente da Adapar, Otamir César Martins, a participação efetiva de produtores, técnicos, cooperativas, sindicatos, lideranças municipais e servidores estaduais foi fundamental durante os seis fóruns. // SONORA OTAMIR MARTINS //
O secretário municipal de Agricultura e Abastecimento e Piraí do Sul, João Carlos da Silva Filho, avalia que o evento ajudou a esclarecer dúvidas de produtores e empresas privadas locais sobre o fim da vacinação. // SONORA JOÃO SILVA //
Um estudo divulgado em março pelos técnicos Marta Oliveira Freitas e Fábio Peixoto Mezzadri mostra que o novo status pode dobrar as exportações de carne suína no Paraná, chegando a 200 mil toneladas ao ano. (Repórter: Rodrigo Arend)
A última campanha de vacinação contra a doença termina nesta sexta-feira e abrange bovinos e búfalos de até 24 meses. Após a campanha, o Paraná deixa de vacinar contra febre aftosa. Em setembro, o Ministério da Agricultura deve publicar um ato normativo que mudará o status do Estado para Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação. A previsão é que a Organização Mundial de Saúde Animal reconheça a condição do Paraná em 2021. A febre aftosa não se manifesta no Paraná desde 2005 e outros métodos podem ser usados em substituição à vacina, como vigilância direcionada, análise de risco e controle de trânsito. O presidente da Federação da Agricultura do Estado do Paraná, Faep, Ágide Meneguette, afirmou acreditar no potencial do Estado para interromper a vacina. // SONORA ÁGIDE MENEGUETTE //
Para o diretor-presidente da Adapar, Otamir César Martins, a participação efetiva de produtores, técnicos, cooperativas, sindicatos, lideranças municipais e servidores estaduais foi fundamental durante os seis fóruns. // SONORA OTAMIR MARTINS //
O secretário municipal de Agricultura e Abastecimento e Piraí do Sul, João Carlos da Silva Filho, avalia que o evento ajudou a esclarecer dúvidas de produtores e empresas privadas locais sobre o fim da vacinação. // SONORA JOÃO SILVA //
Um estudo divulgado em março pelos técnicos Marta Oliveira Freitas e Fábio Peixoto Mezzadri mostra que o novo status pode dobrar as exportações de carne suína no Paraná, chegando a 200 mil toneladas ao ano. (Repórter: Rodrigo Arend)