Fórum de Hidrogênio Renovável discute rotas e usos de nova matriz energética no Paraná
04/05/2023
Com plateia lotada, o 1º Fórum Estadual de Hidrogênio Renovável do Paraná reuniu, ao longo de toda quarta-feira, no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, especialistas da indústria, academia e formuladores de políticas públicas em torno de desafios e estratégias relacionados à produção e uso dessa matriz energética. Os painéis se seguiram ao anúncio pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior de uma série de medidas para criar uma política integrada em relação ao insumo, e trataram de temas que foram desde a produção do H2, passando pela competitividade, inovação e demandas de longo prazo. Entre os temas pertinentes abordados pelos 20 especialistas reunidos em quatro painéis, os destaques foram a necessidade de integração dos atores envolvidos em pesquisas na área, a demanda de um arcabouço jurídico que dê segurança e estimule a implantação da tecnologia e a definição de uma modelagem de produção que leve em conta a realidade regional paranaense. Para o secretário de Estado do Planejamento, Guto Silva, o fórum respondeu à altura a demanda por integração dos players na área, com um ambiente de debate livre e a presença de todos os elos dessa cadeia. // SONORA GUTO SILVA //
Além do uso de energias renováveis disponíveis no Estado para a produção do H2, como da energia hidrelétrica gerada por grandes e pequenas usinas no Paraná, foi sublinhado o protagonismo de outras fontes como da proteína animal, biogás, biometano, etanol e de subprodutos do saneamento, trazido à mesa pelo CEO da Sanepar, Claudio Stabile, que aposta no esgoto para uma produção em escala do H2, vistos os grandes números relacionados à empresa. // SONORA CLAUDIO STABILE //
Stabile informou, durante o Fórum, que no próximo dia 6 de maio estará na Alemanha, um dos países que mais investem nessa tecnologia, onde será assinado junto à Câmara de Comércio e Indústria e Ministério do Ambiente alemães uma parceria na área do desenvolvimento do H2 a partir do biogás proveniente do tratamento do esgoto. Haverá, também, uma visita a uma planta lá existente. Segundo Benno Henrique Doetzer, diretor técnico da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, que esteve no painel dedicado à competitividade do H2 e às estratégias para a substituição do hidrogênio de fonte fóssil, o Paraná tem desafios próprios para fomentar a produção de energia e também ganha ao tentar neutralizar o potencial poluidor de culturas que ganharam força nos últimos anos. // SONORA BENNO HENRIQUE //
Doetzer cita que a produção rural no Paraná é difusa, mas que já existem redes próprias conectando produtores e que elas devem ser a base da estrutura logística da produção da nova energia. Ele que cita que, nesse processo, é importante a consolidação de segurança jurídica sobre o tema, o estabelecimento de um modelo de governança que organize essas iniciativas e envolva setor público e privado e que seja promovida ampla difusão da capacitação, tecnologia e inovação na área. As mudanças energéticas transformam das pequenas propriedades rurais às grandes empresas paranaenses. O Fórum respondeu a essa demanda de apontar caminhos, como frisa Eduardo Soriano Lousada, diretor do Departamento de Tecnologias Estruturantes do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, mobilizando diversos setores da economia, algo crucial visto que a iniciativa envolve tomadas de decisão em relação a políticas energética e ambiental, entre outras. // SONORA EDUARDO SORIANO //
Lousada fez questão de apontar que, durante o evento, o Paraná colocou seu desejo e disposição em relação à transição energética de modo claro, mostrando força e coordenação com a mobilização das principais forças do Governo, empresas, universidades e terceiro setor. (Repórter: Victor Luís)
Além do uso de energias renováveis disponíveis no Estado para a produção do H2, como da energia hidrelétrica gerada por grandes e pequenas usinas no Paraná, foi sublinhado o protagonismo de outras fontes como da proteína animal, biogás, biometano, etanol e de subprodutos do saneamento, trazido à mesa pelo CEO da Sanepar, Claudio Stabile, que aposta no esgoto para uma produção em escala do H2, vistos os grandes números relacionados à empresa. // SONORA CLAUDIO STABILE //
Stabile informou, durante o Fórum, que no próximo dia 6 de maio estará na Alemanha, um dos países que mais investem nessa tecnologia, onde será assinado junto à Câmara de Comércio e Indústria e Ministério do Ambiente alemães uma parceria na área do desenvolvimento do H2 a partir do biogás proveniente do tratamento do esgoto. Haverá, também, uma visita a uma planta lá existente. Segundo Benno Henrique Doetzer, diretor técnico da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, que esteve no painel dedicado à competitividade do H2 e às estratégias para a substituição do hidrogênio de fonte fóssil, o Paraná tem desafios próprios para fomentar a produção de energia e também ganha ao tentar neutralizar o potencial poluidor de culturas que ganharam força nos últimos anos. // SONORA BENNO HENRIQUE //
Doetzer cita que a produção rural no Paraná é difusa, mas que já existem redes próprias conectando produtores e que elas devem ser a base da estrutura logística da produção da nova energia. Ele que cita que, nesse processo, é importante a consolidação de segurança jurídica sobre o tema, o estabelecimento de um modelo de governança que organize essas iniciativas e envolva setor público e privado e que seja promovida ampla difusão da capacitação, tecnologia e inovação na área. As mudanças energéticas transformam das pequenas propriedades rurais às grandes empresas paranaenses. O Fórum respondeu a essa demanda de apontar caminhos, como frisa Eduardo Soriano Lousada, diretor do Departamento de Tecnologias Estruturantes do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, mobilizando diversos setores da economia, algo crucial visto que a iniciativa envolve tomadas de decisão em relação a políticas energética e ambiental, entre outras. // SONORA EDUARDO SORIANO //
Lousada fez questão de apontar que, durante o evento, o Paraná colocou seu desejo e disposição em relação à transição energética de modo claro, mostrando força e coordenação com a mobilização das principais forças do Governo, empresas, universidades e terceiro setor. (Repórter: Victor Luís)