Fomento Paraná conta com mais de 600 parcerias formais para intermediação do crédito

30/04/2024
A Fomento Paraná, instituição financeira do Governo do Estado, ultrapassou a marca de 600 parcerias formais para intermediação de operações de crédito. O número é resultado dos esforços para ampliar o apoio aos pequenos negócios principalmente. O modelo de atuação por meio de parcerias com os municípios funciona desde o início das operações da Fomento, em 2000, para superar limitações regulatórias que impedem a instalação de filiais da instituição financeira. Nos últimos anos, o número de parcerias com os municípios cresceu rapidamente, passando de 176 em 2018, para 336 atualmente. A ação funciona por meio da formalização de um termo de cooperação técnica, pelo qual o município determina um espaço e servidores para receber o treinamento de agentes de crédito e posteriormente atender, orientar e encaminhar os pedidos dos empreendedores locais, principalmente para operações de microcrédito de até 20 mil reais ou valores maiores. Além dos agentes, a Fomento Paraná desenvolveu outro modelo de parceria, por meio de um edital de credenciamento, para correspondentes de crédito. Eles também passam por uma fase de capacitação e podem intermediar linhas de crédito em valores acima de 20 mil até alguns milhões de reais, para projetos de investimento, como compra de máquinas e equipamentos, reformas, ampliações e projetos de inovação. Essa modalidade foi inserida em 2017 e teve pouca adesão até 2019. Com algumas mudanças nas regras para credenciamento, o número de profissionais nessa área também cresceu. Hoje são 270 entidades credenciadas como correspondentes trabalhando com as linhas da Fomento. Todo esse conjunto de ações desenvolvidas foi pensado estrategicamente para cumprir uma determinação do governador Carlos Massa Ratinho Junior de ampliar essa oferta. Este modelo também permite à Fomento acompanhar a qualidade das atividades desempenhadas, assim como remunerar diretamente o correspondente a cada operação de financiamento, evitando cobranças abusivas diretas para os clientes que não sejam autorizadas pela instituição. (Repórter: Gustavo Vaz)