Focos de incêndio alteram a qualidade do ar, que registra histórico muito bom no Paraná
23/08/2024
Os múltiplos focos de incêndio registrados no País nos últimos dias impactaram diretamente na qualidade do ar no Paraná. Mas, ainda assim, os índices ainda se mantêm em um nível aceitável em razão de diferentes ações coordenadas pela equipe de Gerenciamento da Qualidade do Ar do Instituto Água e Terra, IAT. O setor, em fase de expansão, analisa atualmente informações coletadas por 11 estações espalhadas pelo Estado. Dados monitorados desde a última sexta-feira, período em que as ocorrências se intensificaram, revelam que o nível de partículas no ar sofreu uma elevação acima da média. Na região de Curitiba, onde foram registradas as maiores médias diárias de poluentes, o número de Partículas Inaláveis chegou a 106,42 μg/m³, enquanto as Partículas Respiráveis atingiram 57,83 μg/m³. Antes das queimadas, de acordo com a série histórica levantada pelo IAT, a média diária de MP10 ficava na faixa entre 10,3 μg/m³ e 52,38 μg/m³ na cidade, enquanto as médias de MP 2,5 se mantinham entre 3,31 μg/m³ e 24,67 μg/m³. O agente de execução e membro da equipe de Gerenciamento da Qualidade do Ar do IAT, João Carlos de Oliveira, explica sobre o processo. // SONORA JOÃO CARLOS //
As 11 estações existentes coletam e enviam dados de forma automática ao IAT. Elas são instaladas em locais com alta concentração de poluentes, como indústrias ou áreas com grande fluxo de carros, em Curitiba, Cascavel, Araucária, Paranaguá, Londrina, Maringá, Ponta Grossa e São Mateus do Sul. Qualquer pessoa pode ter acesso e acompanhar as medições nas estações de monitoramento espalhadas pelo País. Para isso, basta baixar o aplicativo da plataforma MonitorAr, sistemas criados e coordenados pelo Ministério do Meio Ambiente. Dados epidemiológicos globais da OMS demonstram que a má qualidade do ar e a exposição aos poluentes atmosféricos refletem no aumento dos casos de morbidade e mortalidade, causados por problemas respiratórios e cardiovasculares, principalmente para grupos de risco como crianças, idosos, pessoas com a imunidade vulnerável e portadores de doenças respiratórias preexistentes. (Repórter: Victor Luís)
As 11 estações existentes coletam e enviam dados de forma automática ao IAT. Elas são instaladas em locais com alta concentração de poluentes, como indústrias ou áreas com grande fluxo de carros, em Curitiba, Cascavel, Araucária, Paranaguá, Londrina, Maringá, Ponta Grossa e São Mateus do Sul. Qualquer pessoa pode ter acesso e acompanhar as medições nas estações de monitoramento espalhadas pelo País. Para isso, basta baixar o aplicativo da plataforma MonitorAr, sistemas criados e coordenados pelo Ministério do Meio Ambiente. Dados epidemiológicos globais da OMS demonstram que a má qualidade do ar e a exposição aos poluentes atmosféricos refletem no aumento dos casos de morbidade e mortalidade, causados por problemas respiratórios e cardiovasculares, principalmente para grupos de risco como crianças, idosos, pessoas com a imunidade vulnerável e portadores de doenças respiratórias preexistentes. (Repórter: Victor Luís)