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O BRDE, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul, financiou 257 milhões de reais às cooperativas paranaenses e aos cooperados, de janeiro até o mês passado. Com 60% de carteira direcionada para agricultores e agroindústrias, o banco, mesmo atuando nos três estados do Sul do país, é o maior operador do Programa de Desenvolvimento Cooperativo do BNDES. O BRDE financia, ainda, cooperativas por meio do Programa para Construção e Ampliação de Armazéns, também criado pelo BNDES. Até o mês passado, o BRDE financiou 169 milhões de reais por meio dessas duas linhas de crédito. O diretor de Operações do BRDE, Wilson Bley Lipski, afirma que o acesso coletivo às linhas de crédito permite que os agricultores associados a cooperativas se fortaleçam com segurança, através da economia de escala.// SONORA WILSON BLEY LIPSKI//O diretor afirmou, ainda, que ao organizar as atividades dos produtores, as cooperativas permitem melhores condições em todas as etapas do processo de produção.// SONORA WILSON BLEY LIPSKI//O apoio do BRDE contribui para o desempenho das cooperativas que, cada ano, reforçam a posição de destaque na economia do Paraná. Segundo dados do Sistema Ocepar, elas faturaram 41 bilhões de reais no primeiro semestre deste ano. O número representa um crescimento de 8% em relação aos seis primeiros meses de 2017 e do ano passado. As 222 cooperativas registradas no Sistema Ocepar ainda contabilizaram altas de 1,3% nos ativos, 9,56% no número de funcionários e 12% no número de cooperados, além de sobras de 1 bilhão e 700 milhões de reais, um crescimento de 58%. A previsão do setor é investir 2 bilhões e 140 milhões de reais na próxima safra, sendo que 56% desse montante será em agroindústria, 34% em infraestrutura e 11% em serviços estratégicos. De acordo com o superintendente da Ocepar, Robson Mafioletti, parte dos recursos para investimentos vai ser tomado junto a instituições financeiras, como o BRDE.// SONORA ROBSON MAFIOLETTI//Pelo Programa de Desenvolvimento Cooperativo, os créditos são para estudos e projetos, compra, transferência e absorção de tecnologia; obras civis e outros investimentos fixos, despesas de importação, capital de giro e projetos de industrialização de produtos prontos para o consumo humano. Já o Programa para Construção e Ampliação de Armazéns financia projetos de ampliação, modernização, reforma e construção de armazéns destinados à guarda de grãos, frutas, tubérculos, bulbos, hortaliças, fibras e açúcar. O programa apoia cooperativas e produtores rurais, tanto pessoas físicas quanto jurídicas. (Repórter: Priscila Paganotto)