Ferroeste fecha 2020 com lucro e movimentação recordes
10/02/2021
Todos os resultados da Ferroeste, a Estrada de Ferro Paraná Oeste S/A foram positivos em 2020. Pelo segundo ano consecutivo, a empresa bateu recordes históricos de movimentação total de cargas, de grãos, de contêineres e também teve o maior lucro operacional desde a criação, em 1996. Pela malha ferroviária passa a produção agropecuária do Oeste paranaense até Guarapuava, para que seja exportada pelo Porto de Paranaguá.
Os bons números que já tinham sido conquistados em 2019, o primeiro da história em que a ferrovia fechou no azul, foram todos superados no ano passado. O lucro operacional, já descontadas as depreciações, foi de 1 milhão e 270 mil reais em 2020, quase três vezes mais que no ano anterior. O Ebitda, que calcula a gestão operacional da empresa, subiu 5,88% no período.
Foram movimentadas pela malha ferroviária 1 milhão e 380 mil toneladas de produtos, 21,3% a mais que em 2019. A produção recorde de soja do Paraná na última safra refletiu nesse resultado. Sozinho, o grão representou 56% de toda a movimentação da ferrovia, com 778 mil toneladas carregadas em 2020, um incremento de 50% com relação ao ano anterior. Puxado pela commoditie e com uma participação menor de milho seco, o transporte de 795 mil toneladas de grãos em geral também foi recorde, 22,5% a mais que em 2019.
O governador Carlos Massa Ratinho Junior, destacou que com um olhar para o futuro e uma gestão de qualidade, a Ferroeste deixou de ser uma empresa que dava prejuízo anualmente e passou a bater recordes de movimentação e de faturamento. //SONORA RATINHO JUNIOR//
Os bons resultados da empresa nos últimos dois anos vêm de uma combinação de fatores, explica o diretor-presidente da Ferroeste, André Gonçalves. O primeiro foi o planejamento estratégico, para tornar a Ferroeste viável economicamente, diminuindo os custos de operação da malha. Outra questão foi o melhor atendimento ao setor produtivo, com o aumento no volume de cargas movimentadas. //SONORA ANDRÉ GONÇALVES//
Para isso, a empresa firmou em 2020 um acordo com a Rumo Logística para ceder o direito de passagem pelos trilhos, para ampliar a capacidade de escoamento e diminuir o tempo de transporte. Atualmente, a multinacional é responsável pela operação entre Guarapuava e o Porto de Paranaguá, enquanto a Ferroeste administra o trecho ferroviário entre Cascavel e Guarapuava.
As melhorias operacionais da Ferroeste fazem parte de um novo momento para o ramal ferroviário paranaense e para a história da própria companhia. Até o final deste ano, o projeto da Nova Ferroeste, que prevê a expansão de mais de mil quilômetros da malha ferroviária e a ligação entre o Mato Grosso do Sul e o Porto de Paranaguá, vai a leilão na Bolsa de Valores.
Os estudos prévios para o projeto estão sendo elaborados. A previsão é que os Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica, Ambiental e Jurídica, fiquem prontos em setembro e o Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental seja finalizado em novembro, para que então a ferrovia seja privatizada.
Ao todo, serão implantados 1.285 quilômetros de trilhos, incluindo o trecho entre Maracaju, no Mato Grosso do Sul e o Porto de Paranaguá e um ramal ferroviário entre Foz do Iguaçu e Cascavel, além de nove terminais de carga nos dois estados. (Repórter: Flávio Rehme)
Os bons números que já tinham sido conquistados em 2019, o primeiro da história em que a ferrovia fechou no azul, foram todos superados no ano passado. O lucro operacional, já descontadas as depreciações, foi de 1 milhão e 270 mil reais em 2020, quase três vezes mais que no ano anterior. O Ebitda, que calcula a gestão operacional da empresa, subiu 5,88% no período.
Foram movimentadas pela malha ferroviária 1 milhão e 380 mil toneladas de produtos, 21,3% a mais que em 2019. A produção recorde de soja do Paraná na última safra refletiu nesse resultado. Sozinho, o grão representou 56% de toda a movimentação da ferrovia, com 778 mil toneladas carregadas em 2020, um incremento de 50% com relação ao ano anterior. Puxado pela commoditie e com uma participação menor de milho seco, o transporte de 795 mil toneladas de grãos em geral também foi recorde, 22,5% a mais que em 2019.
O governador Carlos Massa Ratinho Junior, destacou que com um olhar para o futuro e uma gestão de qualidade, a Ferroeste deixou de ser uma empresa que dava prejuízo anualmente e passou a bater recordes de movimentação e de faturamento. //SONORA RATINHO JUNIOR//
Os bons resultados da empresa nos últimos dois anos vêm de uma combinação de fatores, explica o diretor-presidente da Ferroeste, André Gonçalves. O primeiro foi o planejamento estratégico, para tornar a Ferroeste viável economicamente, diminuindo os custos de operação da malha. Outra questão foi o melhor atendimento ao setor produtivo, com o aumento no volume de cargas movimentadas. //SONORA ANDRÉ GONÇALVES//
Para isso, a empresa firmou em 2020 um acordo com a Rumo Logística para ceder o direito de passagem pelos trilhos, para ampliar a capacidade de escoamento e diminuir o tempo de transporte. Atualmente, a multinacional é responsável pela operação entre Guarapuava e o Porto de Paranaguá, enquanto a Ferroeste administra o trecho ferroviário entre Cascavel e Guarapuava.
As melhorias operacionais da Ferroeste fazem parte de um novo momento para o ramal ferroviário paranaense e para a história da própria companhia. Até o final deste ano, o projeto da Nova Ferroeste, que prevê a expansão de mais de mil quilômetros da malha ferroviária e a ligação entre o Mato Grosso do Sul e o Porto de Paranaguá, vai a leilão na Bolsa de Valores.
Os estudos prévios para o projeto estão sendo elaborados. A previsão é que os Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica, Ambiental e Jurídica, fiquem prontos em setembro e o Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental seja finalizado em novembro, para que então a ferrovia seja privatizada.
Ao todo, serão implantados 1.285 quilômetros de trilhos, incluindo o trecho entre Maracaju, no Mato Grosso do Sul e o Porto de Paranaguá e um ramal ferroviário entre Foz do Iguaçu e Cascavel, além de nove terminais de carga nos dois estados. (Repórter: Flávio Rehme)