Exposição apresenta a importância do patrimônio da erva-mate na história do Paraná
30/10/2021
No Espaço Cultural BRDE - Palacete dos Leões, em Curitiba, o público pode conhecer a importância da erva-mate na história do Paraná. A exposição Narrativas Poéticas do Mate integra as ações do programa Circuito Ampliado: Acervos em Circulação, uma cooperação institucional entre o espaço e o Mupa, Museu Paranaense, que tem como objetivo ampliar as percepções sobre o patrimônio ervateiro.
A mostra está inserida no contexto de representação simbólica e territorial do espaço cultural do banco, que é a antiga residência de Maria Clara Abreu de Leão e Agostinho Ermelino de Leão Jr., empresários da erva-mate e fundadores da icônica marca de chá Matte Leão. Lá é possível visitar um conjunto de objetos de acervos institucionais e coleções particulares, além de obras que potencializam a visualidade ervateira.
De acordo com a diretora do Museu Paranaense, Gabriela Bettega, o programa Circuito Ampliado: Acervos em Circulação é fundamental para a produção de conhecimento.// SONORA GABRIELA BETTEGA.//
A mostra é dividida em eixos temáticos ambientados ao longo das salas do palacete. Um deles, intitulado “Trânsitos Culturais”, apresenta rótulos e medalhas concedidos às comissões paranaenses em feiras internacionais e industriais, entre elas a Exposição Internacional da Filadélfia de 1876, que contou com a presença do imperador Dom Pedro II.
Outros destinos da erva-mate paranaense foram Rio de Janeiro, Turim, na Itália, e Bruxelas, na Bélgica.
Nessa sala também são apresentados rótulos ervateiros que compõem o acervo do Mupa.
A sala botânica conta com itens do acervo do Museu Botânico de Curitiba, além de um exemplar do livro do naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire traduzido por David Carneiro e uma obra sonora com memórias ervateiras, fazendo uma ponte com a exposição Eu Memória, Eu Floresta: História Oculta, em cartaz no Museu Paranaense.
Com texto do crítico de arte espanhol Adolfo Montejo Navas, a exposição apresenta uma mostra de câmara com paisagens e cenas do gênero realizadas pelo pintor Alfredo Andersen.
O diretor do Museu Casa Alfredo Andersen, Luiz Gustavo Vidal, destacou a parceria entre as duas instituições na divulgação da cultura paranaense.// SONORA LUIZ GUSTAVO VIDAL.//
Para compor a programação, a sala da torre do Palacete recebe o site-specific “Verde é o Verde” da artista Eliane Prolik.
Também há uma sala dedicada à leitura contemporânea da obra de Andersen com um conjunto de trabalhos das artistas Eliane Prolik e Larissa Schip com releituras das obras de Andersen.
Os trabalhos instalados nas salas contemporâneas vão ficar em cartaz até 26 de novembro de 2021.
Em sua reabertura, o Espaço Cultural BRDE - Palacete dos Leões adotou o agendamento das visitas e a certificação de boas práticas sanitárias pela Local Confiável. São obrigatórios o uso de máscara, a medição da temperatura corporal, seguir as regras de distanciamento, entre outras medidas. Mais informações podem ser encontradas no site www.brde.com.br/palacete e nas redes sociais @EspacoCulturalBrde. (Repórter: Felippe Salles)
A mostra está inserida no contexto de representação simbólica e territorial do espaço cultural do banco, que é a antiga residência de Maria Clara Abreu de Leão e Agostinho Ermelino de Leão Jr., empresários da erva-mate e fundadores da icônica marca de chá Matte Leão. Lá é possível visitar um conjunto de objetos de acervos institucionais e coleções particulares, além de obras que potencializam a visualidade ervateira.
De acordo com a diretora do Museu Paranaense, Gabriela Bettega, o programa Circuito Ampliado: Acervos em Circulação é fundamental para a produção de conhecimento.// SONORA GABRIELA BETTEGA.//
A mostra é dividida em eixos temáticos ambientados ao longo das salas do palacete. Um deles, intitulado “Trânsitos Culturais”, apresenta rótulos e medalhas concedidos às comissões paranaenses em feiras internacionais e industriais, entre elas a Exposição Internacional da Filadélfia de 1876, que contou com a presença do imperador Dom Pedro II.
Outros destinos da erva-mate paranaense foram Rio de Janeiro, Turim, na Itália, e Bruxelas, na Bélgica.
Nessa sala também são apresentados rótulos ervateiros que compõem o acervo do Mupa.
A sala botânica conta com itens do acervo do Museu Botânico de Curitiba, além de um exemplar do livro do naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire traduzido por David Carneiro e uma obra sonora com memórias ervateiras, fazendo uma ponte com a exposição Eu Memória, Eu Floresta: História Oculta, em cartaz no Museu Paranaense.
Com texto do crítico de arte espanhol Adolfo Montejo Navas, a exposição apresenta uma mostra de câmara com paisagens e cenas do gênero realizadas pelo pintor Alfredo Andersen.
O diretor do Museu Casa Alfredo Andersen, Luiz Gustavo Vidal, destacou a parceria entre as duas instituições na divulgação da cultura paranaense.// SONORA LUIZ GUSTAVO VIDAL.//
Para compor a programação, a sala da torre do Palacete recebe o site-specific “Verde é o Verde” da artista Eliane Prolik.
Também há uma sala dedicada à leitura contemporânea da obra de Andersen com um conjunto de trabalhos das artistas Eliane Prolik e Larissa Schip com releituras das obras de Andersen.
Os trabalhos instalados nas salas contemporâneas vão ficar em cartaz até 26 de novembro de 2021.
Em sua reabertura, o Espaço Cultural BRDE - Palacete dos Leões adotou o agendamento das visitas e a certificação de boas práticas sanitárias pela Local Confiável. São obrigatórios o uso de máscara, a medição da temperatura corporal, seguir as regras de distanciamento, entre outras medidas. Mais informações podem ser encontradas no site www.brde.com.br/palacete e nas redes sociais @EspacoCulturalBrde. (Repórter: Felippe Salles)